A doença causada pelo vírus conhecido como chikungunya é evidenciado por febre, cefaléia, mialgias, exantema e artralgia, sintomatologia mais marcante, que na maioria dos pacientes se prolonga por meses ou anos, consequentemente pode evoluir para artropatia crônica incapacitante. A palavra chikungunya é do vocabulário Makonde no sudeste da Tanzânia, que significa “dobrar-se ou manter-se torto”. Este trabalho teve como objetivo verificar os possíveis efeitos da musculação em indivíduos que tiveram Chikungunya na cidade de Quixadá. O estudo teve caráter quantitativo de abordagem descritiva, a amostra foi composta por 61 participantes com idade entre 18 e 80 anos de ambos os sexos nos seguintes grupos: grupo 1 foi composto por Indivíduos que já praticavam musculação antes da Chikungunya; grupo 2 foi composto por Indivíduos que iniciaram a prática de musculação depois da Chikungunya; grupo 3 foi composto por indivíduos não praticantes, sendo este o grupo controle. Os resultados evidenciaram que a fadiga é um fator presente em indivíduos com dor crônica decorrentes da Chikungunya, porém o exercício físico resistido promove uma melhora no bem-estar físico e mental, melhora do quadro de dor e melhora na disposição com que realiza suas atividades diárias. Com este estudo foi possível concluir que a musculação pode ser benéfica para a diminuição do quadro de fadiga causada pela dor articular crônica decorrente da Chikungunya.
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