Resumo:O envelhecimento populacional é uma realidade contemporânea garantida pela evolução científica e tecnológica. O idoso tem direito a vida com qualidade, produtividade e proatividade. No entanto, nem sempre isso ocorre devido à dificuldade de enfrentamentos nesta fase evolutiva, ainda marcados por uma carga negativa de crenças e preconceitos.
O objetivo deste estudo foi verificar, por meio de uma revisão sistemática, com a éticamédica no ensino de graduação de medicina é abordada na literatura. Trata-se de umarevisão sistemática de estudos publicados em português, de 2013 a 2020, disponíveisnas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO, Lilacs e Medline,utilizando os descritores: Ética, Educação Médica e Estudantes de Medicina. A partir daleitura e análise crítica de 16 artigos pré-selecionados, 12 foram considerados de maiorrelevância para a realização da pesquisa. Verifica-se que os assuntos discutidos naliteratura são diversificados, abrangendo um amplo campo de questões que envolvemmétodos alternativos de ensino da ética na graduação, análise de problemas morais,como os que envolvem o sigilo médico na relação médico-paciente e percepção dosestudantes sobre a disciplina e/ou ensino de ética médica. Estudos mostram que napercepção dos estudantes de medicina existe uma desvalorização do ensino de éticamédica na graduação, bem como a dissociação entre teoria e prática. Ficou evidente queo conhecimento dos estudantes sobre o sigilo na relação médico-paciente ainda édeficiente, mesmo para alunos em níveis avançados da graduação. Havendo consensode que a conduta ética precisa começar a ser desenvolvida ainda na formação inicial doestudante, a fim de se construir um agir profissional eticamente correto. Conclui-se queexistem deficiências no ensino de ética médica, mas essas podem ser superadas quandohouver a valorização da disciplina nos cursos de graduação de medicina e, sobretudo,nas universidades brasileiras.
As complicações associadas à fase aguda da COVID-19 já estão bem descritas, no entanto, complicações tardias de médio e longo prazo, recentemente definidas como Síndrome pós COVID aguda ou Covid Longa estão levando um número crescente de pacientes já recuperados da infecção a procurar por assistência médica para tratar sintomas físicos e mentais persistentes. Considera-se fundamental que, à medida que o número de pacientes recuperados aumenta, se tenha uma melhor compreensão das sequelas deixadas pela doença. O objetivo deste estudo foi verificar quais as sequelas mais prevalentes associadas à infecção por COVID-19 após a hospitalização. O método de pesquisa foi uma revisão integrativa de literatura de artigos científicos publicados nos anos de 2020 e 2021, disponíveis nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na coleção Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base de descritores da U.S. National Library of Medicine - PubMed, utilizando os descritores “SARS-CoV-2”, “COVID-19”, “Sequelas”, e suas correspondentes em inglês. A estratégia de busca recuperou um total de 1028 artigos, após o processo de inclusão e exclusão, 19 estudos foram considerados relevantes para a realização desta revisão. As sequelas COVID-19 pós-aguda são manifestações sintomas clínicos de origem multifatorial apresentadas por pacientes recuperados, independente da gravidade da doença na fase aguda, podendo persistir semanas ou meses após a infecção aguda, bem como se tornar crônicas. As manifestações mais comuns incluem fadiga, dispneia, ansiedade, depressão, distúrbios cognitivos e do sono, perda de apetite, náuseas e diarreia. Conclui-se que os cuidados com pacientes com COVID-19 sintomática não devem terminar com a recuperação do quadro agudo da doença e/ou alta hospitalar, o acompanhamento ambulatorial periódico é fundamental na identificação de possíveis sequelas.
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