Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de policiais militares e comparar com as variáveis sexo, tempo de atuação profissional, turno e carga horária de trabalho. Métodos: Estudo transversal com 506 policiais, realizado no Comando de Policiamento do Interior - 5ª Região do Estado de São Paulo, entre junho e novembro de 2015, com um instrumento para coleta de dados sociodemográficos e o WHOQOL-Bref, da Organização Mundial de Saúde. Calculou-se a média dos escores do WHOQOL-Bref conforme modelo estatístico disponibilizado pelo Grupo WHOQOL. Resultados: Sexo masculino (449;88,7%), idade mediana de 36 anos, casados (338;66,8%), soldados (195; 38,5%) e cabos (161; 31,8%), mais de 10 anos de atuação policial (283; 55,9%), qualidade de vida boa ou muito boa (414; 81,8%), satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde (383; 75,7%). Maior escore de qualidade de vida para o domínio Relações Sociais (75,1) e menor para Meio Ambiente (62,2). Comprometimento das facetas Recursos financeiros (49,8) e Recreação e lazer (48,8). Conclusão: Os policiais militares avaliados consideram a qualidade de vida boa ou muito boa e encontram-se satisfeitos com a saúde. Há, no entanto, comprometimento da qualidade de vida dos profissionais nos fatores relacionados ao domínio Meio Ambiente.
Resumo Este artigo investiga os níveis de estresse ocupacional e engajamento no trabalho entre policiais militares. Estudo transversal, descritivo e analítico, com 268 policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar do estado do Paraná. Observou-se níveis importantes de estresse ocupacional em 125 (46,7%) policiais. Os principais estressores foram: falta de perspectivas de crescimento na carreira (3,7; ±1,3); deficiência nos treinamentos (3,4; ±1,2); presença de discriminação/favoritismo no ambiente de trabalho (3,1; ±1,4); longas jornadas de trabalho (3,0; ±1,4); forma de distribuição das tarefas (2,7; ±1,1); tipo de controle (2,7; ±1,1); deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais (2,7; ±1,2); baixa valorização (2,7;±1,2). Os níveis de engajamento no trabalho variaram de 3,8 [médio] a 4,1 [alto]. A correlação entre estresse ocupacional e engajamento no trabalho foi baixa para as dimensões ‘Absorção’ (r: -0,284; p<0,001) e ‘Escore geral’ (r: -0,393; p<0,001) e moderada para as dimensões ‘Vigor’ (r: -0,422; p<0,001) e ‘Dedicação’ (r: -0,414; p<0,001). Concluiu-se que há um importante número de policiais com estresse ocupacional que, no entanto, apresentam bons níveis de engajamento no trabalho e mostram-se entusiasmados, inspirados e orgulhosos com o seu trabalho.
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