Resumo. A detecção de defeitos em células fotovoltaicas tem impacto direto no desempenho e na confiabilidade do sistema de geração. Diante disso, diversas técnicas são empregadas com intuito de garantir a sua operação correta, dentre elas, a termografia é uma das mais populares no setor. No entanto, as inspeções estão sujeitas a experiência e subjetividade do operador para a realização dos diagnósticos. Neste trabalho é apresentado o desenvolvimento de uma ferramenta que auxilia no diagnóstico de falhas em células fotovoltaicas baseada em termografia ativa. Como estudo de caso se aplicou o algoritmo em células mono-Si sem encapsulamento. Utilizaram-se os princípios físicos de transferência de calor na elaboração dos indicadores, o que por sua vez permite uma análise técnica acerca do estado da célula, a exemplo: constante de tempo (𝜏), variação máxima de temperatura (𝛥𝑻 𝒎𝒂𝒙 ), contraste máximo (𝐶 ), ângulo do gradiente de temperatura e método de Kirsch -aproximação do módulo do gradiente. Foram analisadas três células em diferentes estados, a saber: uma célula com múltiplas falhas (MF), uma célula com apenas uma falha (1F) e uma célula em condições normais -sem falhas (SF). As imagens resultantes do processo são apresentadas, possibilitando distinguir com clareza as regiões com defeito.
Após a chegada da Covid-19 ao Brasil, em que os primeiros casos aconteceram em centros populacionais e comerciais, sua propagação regional continuou para cidades marginais conectadas a esses centros, num processo de interiorização das infecções. Modelos que explicam esse fenômeno podem ajudar na preparação das medidas necessárias para contenção dos novos casos. Em vista disso, o presente trabalho propõe uma nova variável aleatória que modela a probabilidade de atraso, em dias, da primeira infecção numa cidade marginal acoplada a um centro já infectado, uma cidade polo com transmissão comunitária da infecção. A nova variável e sua distribuição de probabilidade são formuladas sob premissas teóricas gerais, ao passo que uma metodologia de uso é exemplificada no cenário real das cidades do Espírito Santo, em que os resultados corroboram a utilidade da nova variável na avaliação de risco da primeira infecção por importação.
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