Objetivo: Investigar o efeito da representação feminina na divulgação da responsabilidade social corporativa nas empresas internacionais do setor energético.Método: A amostra é composta por 62 multinacionais do setor energético sediadas em 25 países. A variável dependente é a divulgação socioambiental e a variáveis independentes utilizadas são: participação feminina no conselho de administração, lei ou código no país sobre diversidade de gênero e retorno sobre patrimônio líquido. A pesquisa analisou 3 anos: 2016 a 2018.Principais resultados: Os resultados indicam que existe uma influência positiva da maior quantidade de mulheres presentes no conselho e apontam, ainda, que a presença delas pode formar uma “massa crítica”, na qual elas se sentem confortáveis para opinar e influenciar a tomada de decisão. Conclui-se que a diversidade de backgrounds entre homens e mulheres colabora para as empresas reportarem relatórios ambientais mais completos.Relevância/originalidade: O estudo apresenta novas evidências acerca do efeito da diversidade feminina na sustentabilidade empresarial, analisando o setor energético em diferentes ambientes institucionais. Além disso, a pesquisa analisa os resultados à luz da Teoria Crítica das Massas, trazendo uma nova direção para os estudos sobre RSC.Contribuições teóricas/metodológicas: Os resultados são analisados através da Teoria das Massas Críticas, uma teoria sociopolítica ainda pouco relacionada à sustentabilidade empresarial. Os resultados podem auxiliar os gestores na elaboração de suas estratégias corporativas, ressaltando o papel da diversidade de gênero nos conselhos.
As empresas multinacionais têm operado suas fábricas em contextos emergentes e subdesenvolvidos. Nesses contextos, as empresas encontram uma legislação ambiental branda, leis trabalhistas frágeis, matéria prima em abundância e salários baixos. O presente ensaio tem como objetivo discutir a atuação das empresas multinacionais e suas políticas ambientais em ambientes institucionais emergentes. Assim, esse ensaio teórico busca contribuir com as discussões sobre pressões institucionais que as multinacionais sofrem em contextos emergentes, sob a luz da Teoria Institucional, já que existe uma ausência de ensaios teóricos que trabalham essa vertente. Para tanto, esse ensaio utiliza como pano de fundo para a discussão a Teoria das Multinacionais e a Teoria Institucional. O ambiente institucional afeta a atuação das multinacionais, alterando suas políticas e práticas ambientais. Países emergentes são caracterizados por problemas sociais e com altos níveis de corrupção. As empresas ao se instalarem nesses ambientes encontram regras não claras e consumidores com baixo poder de pressão por produtos, ações e políticas ambientais. Portanto, essas regras não claras deixam espaços para que as firmas atuem de forma a atingir seus objetivos organizacionais, sem a preocupação com as demandas de todas as partes interessadas.
This study examines the effect of the cultural system on the disclosure of corporate social responsibility by companies in the energy sector. The survey analyzed a sample of 62 leading energy companies from 25 countries. The dependent variable is the level of environmental disclosure of the companies. The independent variables are composed by the cultural system of the analyzed countries, according to the Hofstede cultural dimensions. The data were analyzed using descriptive, inferential statistics, correlation, and regression of panel data. The findings show that in more individualistic and masculine cultures, companies disclose more CSR information. It was found that companies based in cultures with a higher level of indulgence and with a greater orientation for the long term tend to have greater environmental disclosure. The results show that the level of disclosure of corporate social responsibility is different depending on the country's cultural system. There are institutional pressures, which encourage companies to publish a more complete sustainability report. The results of this study have academic and managerial implications.
Design/methodology/approach: This research analyzes the carbon disclosure of 1328 companies based in 19 countries. The level of democracy, corruption and civil liberties in the countries was measured using variables from the Varieties of Democracy database. The data were analyzed using three econometric models. Purpose: This research paper answers the following question: How does the country level of democracy, corruption and civil liberties affect carbon disclosure? Findings: The results show that the carbon disclosure of companies is affected by the institutional context of the country where the company operates. Therefore, in countries where the level of democracy and control of corruption is higher, companies are more involved in carbon disclosure. Research limitations/implications: The findings confirm the Institutional Theory, by reinforcing that not only the organizational context, but also the social and political context of the country are relevant for the dissemination of carbon. Practical implications: Managers of companies based in countries with a greater voice for citizens and a lower level of corruption should invest more resources for the dissemination of carbon. In these countries, companies are under greater pressure from stakeholders for information on carbon emissions. Social implications: The findings show that policy makers can incorporate protection mechanisms for stakeholders and not just shareholders. Lawmakers can propose increased penalties and criminalized corrupt practices and illicit enrichment of public officials. Less power of voice for citizens and a higher level of corruption can reduce the effectiveness of national policies for sustainable development. Originality/value: This research, in addition to advancing the studies on carbon disclosure in different national contexts, has for the first time used the credit rating control variable.
Com a vigência do CPC 06 (R2), correlato ao IFRS 16, os contratos de arrendamentos mercantis passaram a ter uma nova tratativa contábil para o arrendatário, com o intuito principal de tornar as demonstrações financeiras comparáveis internacionalmente e fidedignas à realidade das entidades. O presente estudo tem como objetivo analisar os impactos refletidos nas demonstrações financeiras após a adequação à norma IFRS 16/CPC 06(R2) por meio de análise dos indicadores econômico-financeiros, das empresas arrendatárias que participam do Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3. Considerando que a pesquisa é de natureza quantitativa e descritiva, foram realizados os cálculos dos indicadores de liquidez, de endividamento e rentabilidade, através dos dados secundários extraídos das demonstrações financeiras consolidadas publicadas dos exercícios findos em 2018 (antes da adoção) e 2019 (após a adoção) das empresas pertencentes ao IEE, e utilizou-se o teste de Wilcoxon para verificar se houve diferença estatística entre os indicadores. Os resultados da pesquisa apontam que mesmo havendo mudanças nos valores dos indicadores calculados, não há diferenças estatisticamente significantes no setor em estudo, e somente o indicador Imobilização do Ativo foi impactado, divergindo assim de outras pesquisas realizadas em outros setores de atuação e países.
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