Diferentemente do ano de 2021, marcado pela vigência da pandemia COVID-19 que limitou o deslocamento dos participantes, o congresso mundial transcorreu no modelo totalmente online, integrando a viabilidade do evento e a relevância das iniciativas de cada palestrante nas suas diversas atuações e principalmente nas interferências da reabilitação nos pacientes diagnosticados com COVID-19. Já o ano de 2022 foi marcado pelo grande reencontro dos membros da Sociedade Internacional de Medicina Física e Reabilitação (ISPRM), residentes médicos da especialidade e dos diversos profissionais interessados nesta temática. A grandiosidade do evento mundial de 3 a 7 julho de 2022, realizado em Lisboa, Portugal, foi marcada pelo intensivo envolvimento dos membros da sociedade em um formato inédito de unificar 3 grandes eventos em um só momento, o 16° Congresso Mundial (ISPRM), o 23° Congresso Europeu (ESPRM) e o 22° Congresso Português (SPMFR). Essa iniciativa contribuiu para motivar não só no âmbito regional, mas também impactou a relevância da Medicina Física e Reabilitação (MFR) em um planeta que vem sofrendo com as diversas sequelas do COVID-19, da importância das diferentes formas de reabilitação e dos tratamentos das inúmeras patologias como incapacidade motora, acidentes vasculares, espasticidade, síndrome miofascial e dores crônicas. Em pleno verão europeu com mais de 3 mil profissionais da área da saúde vindos de todos os continentes, focados tanto em educação quanto na formação e inspirando a evolução da MFR mundial. Foi agregador desde o início com a calorosa acolhida na cerimônia de abertura pelos celebres Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS e do Presidente de Portugal, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa. Brilhantemente homenageado pela crucial atuação diante de um episódio de guerra iniciada em fevereiro de 2022, o Dr. Volodymyr Golyk, Ministro da Saúde, Chefe do Departamento de Reabilitação, Co-fundador da Sociedade Ucraniana de MFR foi lembrado pelo protagonismo da reabilitação dentro de uma crise humanitária. O evento contou com uma rica discussão com mais de 34 workshops e mais de 50 palestras imersivas sobre diversas áreas da reabilitação desde neuromodulação, técnicas de ultrassonografia até reabilitação cardiovascular em terapia intensiva. Com mais de 1.200 artigos científicos exibidos de maneira temática distribuídos nos seguintes assuntos: distúrbios musculoesqueléticos e do sistema nervoso, pessoas com COVID-19, espasticidade, intervenções em saúde, amputações, câncer, doenças ortopédicas, novas tecnologias e robótica, pessoas em envelhecimento, distúrbios da coluna vertebral, doenças pediátricas. Um total de 200 artigos foram selecionados para uma sessão dedicada as curtas apresentações orais no salão de exposição integrando os participantes dos eventos e favorecendo o empenho acadêmico, científico e do inesquecível networking. Houve fortalecimento da participação no fórum da juventude, a criação de grupos de trabalho, comitês e dos Grupos de Interesse Especial, como por exemplo, o PAIN SIG, atuando como facilitador e disseminador de troca de conhecimentos e habilidades entre os aspirantes da MFR, os especialistas e os pesquisadores no contexto sobre dor crônica. O encerramento foi uma enorme demonstração de força e engajamento das vanguardas da fisiatria mundial como o Dr. John Melvin e a Dra. Linamara Rizzo Battistella para a juventude que seguirá nessa fronteira de cuidados na reabilitação. Eles trouxeram as diversas experiências do que já se fez e do que deveríamos ter feito enquanto sociedade, revivendo a construção dos alicerces da ISPRM que desde 1999 atua como Organização Não Governamental (ONG) que visa melhorar continuamente a prática da MFR e facilitar o nosso acesso as organizações internacionais de saúde com o objetivo de contribuir para o melhor funcionamento e qualidade da vida das pessoas com deficiência. O evento também foi uma oportunidade de reforçar as expectativas de quanto o mundo moderno se mostra conectado em plataformas digitais que aproximam os pacientes dos fisiatras que acreditam em modelos de cuidado multiprofissional, expandindo a relação de confiança entre médicos e pacientes, desenvolvendo um atendimento humanizado respaldado em evidências científicas.
Introduction: Fibrodysplasia Ossificans Progressiva causes gradual limitation of joint range of motion by heterotopic osteogenesis in various connective tissue structures. It is a rare autosomal dominant disease and is correlated with the presence of congenital malformation of the bilateral hallux valgus, presence of ossification that appears spontaneously or precipitated by trauma. Method: The search for the respective titles for FOP and Rehabilitation via a bibliographic review in the Pubmed database, the titles and abstracts were discriminated when they did not bring in their content the treatment of this disease. Results and Discussion: The 9-year-old patient comes with complaints of pain in the joints of the shoulders, elbows, cervical and thoracic spine. Slow walking, structural deformities in the axial axis of the cervico-thoracic spine, decreased shoulder abduction up to 15°, limited elbow flexion and extension. The FOP treatment strategy is a comprehensive program of activities to prevent the myriad possibilities of trauma, from avoiding unnecessary surgical procedures, injections and even biopsies. Dry needling or acupuncture techniques are always contraindicated. Hydrotherapy turns out to be another useful tool in the process of preventing and relieving injuries, contributing to physical conditioning in a safe environment with low impact and cardiopulmonary performance. From the clinical observations, there will be indication of orthoses, auxiliary means for locomotion or adapted wheelchairs. Devices with voice command facilitate some daily activities, encouraging music therapy, dance or theater also favors the well-being of these patients. Conclusion: The disease has some striking characteristics that favor early diagnosis. Injury prevention, medical management of acute painful flare-ups, and rehabilitation are pillars of treatment. There is still no curative treatment, however, the determination of a therapeutic plan prevents future trauma and can guarantee an adequate prognosis even though it is difficult and full of functional limitations for patients.
A epicondilite é uma das doenças mais prevalentes do braço. A incidência de epicondilite lateral (EL) é relatada em 3 a 11/1.000 pacientes por ano, enquanto a prevalência varia entre 1% e 3% na população geral e pode chegar até 23% entre os trabalhadores manuais.
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