Este artigo tem como objetivo analisar os conhecimentos pedagógicos presentes na formação de professores a partir da análise do manual “Pedagogia e Prática Docente”, da autora Maria Amélia R. S. Franco (2012). Os manuais são produtos e produtores de conhecimentos e práticas escolares (BUFREM; SCHMIDT; GARCIA, 2006), sendo também construtores de identidades pessoais e profissionais docentes. A pesquisa qualitativa teve como fundamento a análise documental e a análise de conteúdo (BARDIN, 2011) para revelar os conhecimentos abordados no manual, o qual faz parte da Coleção Docência em Formação/Série Saberes Pedagógicos, da Editora Cortez. Foram selecionadas as seguintes categorias de análise: temáticas e encaminhamento metodológico presentes no livro. Foram analisadas as temáticas: Pedagogia, Didática, Práticas Educativas, Práticas Pedagógicas, Práticas Docentes, Subjetividade Pedagógica e Dialogicidade; e a pesquisa-ação como encaminhamento metodológico. Os resultados revelam que o livro analisado trata sobre os conhecimentos mobilizados no ato de ensinar e os desafios da Pedagogia e Prática Docente, contribuindo, assim, para a formação de professores. O livro propõe uma metodologia de pesquisa pedagogicamente fundamentada para uso dos docentes nas práticas escolares coletivas.
A presente investigação, de caráter qualitativo, procura compreender a potencialidade do Caminho do Vinho, localizado em São José dos Pinhais/PR, como espaço não formal para o ensino de Química, na perspectiva de licenciandos de Química que visitaram o local em 2018. Primeiramente, foram selecionados discentes com perfis predominantemente de licenciandos para a fase posterior da pesquisa, um Grupo Focal. Do Grupo, obteve-se um <em>corpus</em> (a transcrição de áudios), analisado segundo as técnicas da Análise Textual Discursiva (ATD) (MORAES, 2003). Identificou-se oito categorias, descritas em um metatexto intitulado “As possíveis relações entre o Caminho do vinho e a Educação em Química”. Decorre da análise que o Caminho abarca temáticas educativas, tais como: saberes populares, produção de vinho e interdisciplinaridade. Ademais, por permitir a troca de conhecimentos científicos e culturais entre os licenciandos e os produtores de vinho, o Caminho configura-se como espaço não formal em potencial.
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