ResumoIntrodução: O contato extracurricular com a pesquisa científica pode ajudar a melhorar as habilidades dos alunos e são muitos os potenciais influenciadores na adesão dos estudantes. Objetivo: Identificar níveis de conhecimento científico e atitudes científicas de estudantes de medicina bem como as principais barreiras para a prática científica. Casuística e Métodos: Estudo transversal realizado com acadêmicos de medicina do Campus Prof. Antônio Garcia Filho da Universidade Federal de Sergipe, Brasil. Aplicaram-se questionários validados a 90 estudantes que em seguida, foram agrupados em quatro classificações (não envolvidos em projetos; envolvidos em extensão; envolvidos em pesquisa e envolvidos em ambos (pesquisa e extensão). Resultados: Parcela significativa dos estudantes envolveu-se com projetos de pesquisa e extensão (43,33%) e as médias gerais de atitude e conhecimento científicos foram moderadas (56,85 ± 14,35; 47,28 ± 16,69). Os grupos de estudantes que participaram de pesquisa junto com extensão, apresentaram maiores pontuações de atitude científica (63,10 ± 13,69) e o conhecimento científico de todos os grupos foi similar. As barreiras, para a prática científica, mais citadas foram a falta de estrutura (73,33%), de tempo (70%), de orientação (67,78%), o foco nas atividades curriculares (54,44%) e falta de familiaridade com estatística (50%). Conclusão: Estudantes que apresentavam contato com pesquisa cientifica e extensão apresentaram atitudes mais positivas para pesquisa, demonstrando a importância do estímulo a essa prática. As barreiras, para as práticas científicas, mostraram-se similares à literatura mundial, mostrando que devem ser feitas medidas para reduzi-las e estimular a prática científica.Descritores: Educação em Saúde; Aprendizagem Baseada em Problemas; Ciência. AbstractIntroduction: Extracurricular contact with scientific research can help to improve students' skills and there are many potential influencers of students' adhesion. Objectives: Identify levels of scientific knowledge and attitudes towards scientific research among medical students, as well as the main barriers to scientific practice. C asuistic and methods: This is a cross-sectional study involving medical students from the Federal University of Sergipe, Brazil, Campus Prof. Antônio Garcia Filho. Validated questionnaires were applied to 90 students. Then, they were grouped in four classifications (not involved in projects; involved in non-degree projects; involved in research projects, and involved in both non-degree and research projects). Results: Significant parcel of students was involved on research and non-degree projects (43.33%). The overall averages of scientific knowledge and attitudes were moderate (56.85 ±14.35; 47.28 ±16.69). Groups of students involved in scientific research and community outreach, presented higher scores of scientific attitudes (63.10 ± 13.69). The scientific knowledge of all groups was similar. The most cited barriers for scientific practice were lacked of structure (73.33%), lack of ti...
Introdução: A participação em atividades extracurriculares como a pesquisa e extensão permitem o desenvolvimento de habilidades nos estudantes. Entretanto, a literatura relata a existência de barreiras para o desenvolvimento da prática científica na graduação. Estudos anteriores conseguiram avaliar a população alvo apenas em um único momento. Objetivos: Avaliar longitudinalmente os níveis de conhecimento, atitudes e barreiras científicas de estudantes de medicina. Casuística e Métodos: Estudo observacional longitudinal realizado com acadêmicos de medicina do Campus Prof. Antônio Garcia Filho da Universidade Federal de Sergipe. Aplicou-se um questionário a 23 discentes em dois momentos diferentes, 2015 e 2017, possuindo 4 seções: Demográfica, Conhecimento Científico, Atitudes Favoráveis a Prática Científica e Barreiras para vivência Científica. Resultados: No período analisado, ocorreu crescimento de mais de 300% (p < 0,0001) na participação de estudantes em Ligas Acadêmicas, bem como no que diz respeito às suas atitudes científicas (aumento de 21,80%; p < 0,01). Ao avaliar os escores de conhecimento e barreiras científicas não foi observado diferença entre os dois períodos avaliados. Na análise das barreiras isoladamente, no entanto, constatou-se aumento significativo (p < 0,05) da dedicação nas atividades curriculares e falta de familiaridade com estatística, também houve aumento da porcentagem de alunos que não viam aplicação da pesquisa em sua futura profissão. Conclusão: Apesar da melhora das atitudes, houve aumento das barreiras científicas. Sendo assim, percebe-se a necessidade de reduzir as dificuldades encontradas pelos estudantes e estimular ainda mais a prática científica.
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) constitui um dos principais agravos de saúde pública das doenças crônicas não transmissíveis no mundo. Atitudes adequadas dos diabéticos frente às recomendações dos profissionais da saúde são imprescindíveis para sucesso terapêutico. Ademais, o nível de conhecimento sobre a doença constitui um dos pontos principais para prevenção de complicações do diabetes. Objetivo: Avaliar atitudes e comportamentos dos diabéticos acerca das estratégias de prevenção e suas influências no controle clínico do diabetes. Casuística e Métodos: Estudo transversal descritivo e exploratório realizado em duas Unidades Básicas de Saúde no interior do estado de Sergipe. A coleta de dados se deu através de questionários e realização do exame clínico. Resultados: Ao total, foram aplicados 82 questionários onde todos possuíam o DM tipo 2. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (75,6%) com média de idade de 61,74 ± 13,06 anos, 39% analfabetos e apenas 15% trabalham. Foi observado excesso de peso em 66% e sedentarismo em 74% dos pacientes. Cerca de 10% apresentam alguma complicação do diabetes, 8% afirmaram não fazer tratamento conforme recomendado e 5% apresentam algum grau de amputação de membros inferiores associado ao DM. Mais de 90% desconheciam sinais, causas e manejo da hipoglicemia e apenas 18,29% participaram de alguma atividade educativa sobre o cuidado com o pé diabético. Conclusão: Os resultados remetem à necessidade da realização de estratégias preventivas, objetivando a educação em saúde e promoção, para aumentar o conhecimento, e melhorar atitudes e comportamento dos pacientes diabéticos.
Objetivo: Avaliar a influência do excesso de peso nos valores de pressão arterial (PA) de escolares 4 a 17 anos em uma cidade no interior de Sergipe. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, em que foram avaliados 119 estudantes de 5 escolas, por meio de avaliação antropométrica e obtenção dos valores da PA. Os estudantes foram classificados quanto seu estado nutricional e a presença de níveis pressóricos alterados de acordo com os percentis propostos pela Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Cardiologia, respectivamente. Em seguida, os dados foram analisados estatisticamente com o programa GraphPad Prism V7.0., utilizando-se o teste de Mann Whitney para comparação e o coeficiente de Spearman para correlação entre duas variáveis, sendo adotado como nível de significância, 5%. Resultados: Dos 119 estudantes avaliados, 8,41% foram considerados com baixo peso, 38,32% eutróficos e 53,27% com excesso de peso. Os estudantes com excesso de peso apresentaram maiores medidas de circunferência abdominal. Observou-se uma correlação forte e positiva entre os valores de IMC-z e a razão CA/A, em que os estudantes com maiores valores de IMC-z possuíam também valores maiores da relação CA/A. Além disso, foi constatado maior número de estudantes com níveis considerados PA alterados, dentre aqueles que possuíam maiores medidas tanto de IMC-z e quanto da relação CA/A. Conclusão: Crianças e adolescentes com PA alterada apresentaram maior média de IMC e maior relação CA/A em comparação com as que possuíam PA normal, o que evidencia a necessidade de intervenção nessa população para prevenção e promoção da saúde. DESCRITORES: Obesidade. Sobrepeso. Pressão Arterial. Criança. Adolescente. Saúde Pública.
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