Resumo Introdução e objetivos: Durante a pandemia COVID-19 a utilização de máscaras faciais, incluindo durante o exercício terapêutico, faz parte das medidas de segurança adotadas. Este facto originou preocupação a nível das unidades de reabilitação cardíaca, uma vez que as máscaras faciais podem promover efeitos deletérios na capacidade de exercício. Este estudo avaliou o impacto da utilização das máscaras faciais durante o treino aeróbio em passadeira. Métodos: Doze profissionais de saúde saudáveis completaram três provas em passadeira de acordo com o protocolo de Bruce: sem máscara, com máscara cirúrgica e com um respirador. A perceção de esforço e dispneia foi avaliada com a Escala de Perceção de Esforço de Borg e com a Escala de Dispneia de Borg, respetivamente. A pressão arterial, frequência cardíaca e saturação arterial de oxigénio (SpO2) foram registadas em cada estadio do protocolo. Resultados: A utilização de máscara facial resultou numa menor duração da prova e, em determinados momentos, níveis de perceção de dispneia e de esforço mais elevados. Verificou-se uma descida significativa da SpO2 no final da prova com respirador. Não se verificaram diferenças na resposta cronotrópica ou da pressão arterial entre as diferentes condições de prova. Conclusões: Os profissionais envolvidos na reabilitação cardíaca devem reconhecer os impactos cardiorrespiratórios provocados pela utilização da máscara facial. São necessários mais estudos para determinar se a exposição a estas condições de treino pode ter impacto nos resultados dos programas de reabilitação cardíaca.

The knowledge of this anatomic post-operative defect and a low threshold for diagnosis are crucial to its management, since its nonspecific clinical and laboratory findings. Early operative intervention is warranted in order to avoid the severe complications of bowel necrosis.

Background The clinical characteristics and complications of Cushing syndrome (CS) are well known and described in the literature. Nevertheless, rare, atypical presentations may go unnoticed. Osteonecrosis is a well-documented complication of glucocorticoid therapy. However, endogenous hypercortisolism is a rare, but relevant, cause of bone avascular necrosis. We describe the case of a woman with CS undiagnosed for 2 years after presenting with femoral avascular necrosis. Case presentation A 38-year-old Caucasian woman was referred for evaluation of secondary amenorrhea, associated with oral contraception withdrawal in the context of deep venous thrombosis (DVT). She had a previous right hip arthroplasty for treatment of avascular necrosis of the femoral head, diagnosed after 3 years of progressive right hip pain and limited mobility. She also had high blood pressure (HBP) of 5 years’ duration, and reported weight gain (4 kg in 2 years). There was no history of infertility (gravida 2, para 2). Physical examination revealed buffalo hump, truncal obesity, facial plethora, muscular atrophy and proximal myopathy, and easy bruising (under anticoagulant treatment for DVT). Workup showed abnormal overnight dexamethasone suppression test (DST) (serum cortisol 21.5 µg/dL; normal < 1.8 µg/dL), elevated 24-hour urinary free cortisol (UFC) (728.9 µg/day; reference range 36.0–137.0 µg/day), and suppressed plasma adrenocorticotropic hormone (ACTH) (< 1.0 pg/mL), findings consistent with ACTH-independent CS. Urinary metanephrines and catecholamines were normal, and the remaining analytical study showed no major changes, apart from glycated hemoglobin (HbA1c) of 6.8%. Adrenal computed tomography (CT) scan showed a 25 mm lesion in the left adrenal gland, with density non-suggestive of adenoma. The patient underwent unilateral adrenalectomy and started steroid replacement. Histology revealed an adrenal cortex adenoma. Three months after surgery the patient presented with resolution of HBP and hypercortisolism (UFC 37.4 µg/day; reference range 36.0–137.0 µg/day). Conclusion In some cases, CS signs may go unnoticed and the diagnosis postponed. Avascular necrosis is a rare presenting feature of endogenous hypercortisolism, and, if left untreated, complete collapse of the femoral head may ensue, rendering the need for hip replacement in up to 70% of patients. Suspicion and recognition of atypical features is therefore important in avoiding complications and delay in treatment of CS.

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