A rizartrose é uma afecção comum na prática diária do ortopedista e cirurgião de mão. É uma afecção comum em mulheres de meia-idade pós-menopausa. O tratamento conservador é a primeira linha terapêutica e o tratamento cirúrgico é indicado na sua falha. Contudo, alguns pacientes não desejam procedimentos cirúrgicos, sendo uma alternativa a infiltração com ácido hialurônico. O objetivo deste estudo é avaliar o resultado do tratamento com infiltração de ácido hialurônico em pacientes com rizartrose. Métodos: 38 pacientes submetidos ao tratamento com infiltração de ácido hialurônico para rizartrose foram avaliados retrospectivamente, tendo suas variáveis analisadas. Resultados: Houve melhora com diferença estatística para Pinça (Polpa: p=0,001; Lateral: p=0,001 e Tripode p=0,001), Força de preensão (média p=0,002), EVA (p=0,001), quick-DASH (p=0,01) e abdução palmar (p=0,001). O PRWE apresentou tendência de melhora (p=0,067). Conclusão: o tratamento com infiltração de ácido hialurônico é seguro em pacientes na falha do tratamento conservador que não desejam tratamento cirúrgico.

Resumo Objetivo: descrever o resultado do acompanhamento de trabalhadores sensibilizados a animais de laboratório que prolongaram sua exposição. Métodos: após um período de aproximadamente 7 anos, entramos em contato com todos os indivíduos com sensibilização alérgica ocupacional detectada em estudo anterior. Um questionário foi aplicado para situação ocupacional atual, relação entre alergia e a decisão de deixar o trabalho ou exposição e para asma, sibilância, rinite, sintomas cutâneos e dispneia noturna. Resultados: dos 74 indivíduos com sensibilização ocupacional, 45 responderam ao questionário na segunda avaliação e 37 ainda estavam expostos. Ao comparar os dados da primeira avaliação com os da avaliação atual, observou-se um aumento na frequência de asma. Na primeira avaliação, entre todos os sensibilizados (n = 74), 27,0% responderam sim a ambas as questões “Você tem ou já teve asma?” e “A asma foi diagnosticada por um médico?”. Na segunda avaliação, 7 anos depois, dos 37 sujeitos que ainda estavam expostos, 51,3% responderam sim a essas questões (OR: 2,80; IC95%: 1,23-6,38; p = 0,013). Não houve mudança na frequência de respostas positivas às outras perguntas. Conclusão: os dados demonstram aumento da frequência de asma entre trabalhadores com sensibilização ocupacional que prolongam a exposição a animais de laboratório.