IntroduçãoO Nordeste do Brasil possui forte atividade de extrativismo dos seus recursos naturais (GUIMARÃES FILHO, SOARES, ARAÚJO, 2000). No Rio Grande do Norte, a maior parte da madeira consumida possui procedência da extração de espécies da Caatinga com percentual em torno de 80% da oferta regional . A retirada desta madeira, em sua maior parte, ocorre sem planejamento, autorização de desmate e de forma não sustentável (PAREYN et al., 2013).Uma das alternativas para suprimento de madeira legal são os planos de manejos e pequenas áreas de reflorestamento. Em relação a plantios florestais na região Nordeste, existem alguns problemas principalmente no que se refere à utilização de espécies que apresentem bom desenvolvimento em diferentes condições ambientais, sendo recomendados plantios de espécies nativas. (RIEGELHAUPT et al., 2010). Lam (GAGNON, 2016), conhecido popularmente como Pau Brasil, é uma árvore nativa que ocorre desde o Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro e possui sua maior abundância no estado da Bahia (AGUIAR, 2011). Por já ter sido muito explorada no período da colonização no Brasil, atualmente, é uma planta ameaçada de extinção (LIMA, 2010), e por isso é que se faz necessário plantios para a perpetuação da espécie e para atender a demanda de sua madeira (PIZZAIA, 2005). Ela é utilizada na indústria de tinturaria, na fabricação de arcos de violino e de outros instrumentos e na construção naval (LEÃO; BARROS; GOMES, 2001). Nesse sentido, o Paubrasilia echinata
Pesquisas têm demonstrado que muitas espécies florestais tropicais e subtropicais apresentam crescimento intermitente, em resposta às condições ambientais, afetando frequentemente os inúmeros processos fisiológicos das árvores, com reflexo sobre a atividade cambial (ZANON; FINGER, 2010). Genipa americana (jenipapo) da família Rubiaceae, é uma espécie secundária tardia, com características de clímax, possuindo crescimento moderado e que ocorre em praticamente todo o país. Sua distribuição geográfica no Brasil abrange desde a Guiana e Marajó até São Paulo e Mato Grosso, e fora do Brasil sua distribuição também é vasta, estendendo-se do México às Antilhas (GOMES, 1982). Mesmo se tendo conhecimento do potencial de produção e de aptidão de G. americana, são insuficientes as informações cientificas sobre esta espécie, principalmente quando se trata de estudos de exploração, produção e uso madeireiro (LORENZI, 1992). Desse modo, com o intuito de obter mais informações sobre o comportamento de G. americana em plantio homogêneo, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de parâmetros meteorológicos no crescimento de mudas da espécie em um plantio localizado em Macaíba-RN.
ResumoMuito se tem discutido sobre as atividades tanto positivas como negativas da mineração no Brasil e no mundo, e com isso surgem os modelos para remediar e/ou recuperar os locais onde essas atividades foram implantadas. Uma das estratégias mais utilizadas é o plantio de mudas, o qual pode ser composto por espécies nativas ou exóticas. Baseado no que foi exposto, este trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento em altura e diâmetro da base de mudas de Inga vera Willd em uma área explorada por mineração na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, UFRN, Macaíba/ RN. O plantio foi realizado no mês de maio de 2017, e as avaliações foram feitas entre os meses de junho a setembro do mesmo ano, sendo realizadas ao todo três medições. Para a coleta dos dados foi utilizado um paquímetro digital e para a mensuração do diâmetro da base e uma régua métrica de 2 metros para a altura das mesmas. Para a análise estatística foi usado o Assistat® sendo feitos os testes de normalidade e em sequência o teste de Tukey. Os dados evidenciaram que ocorreu significativa diferença tanto em diâmetro como em altura entre a primeira e a terceira medição, indicando que essa espécie está se adaptando ao local explorado por mineração, sendo mais significativa na terceira medição. Palavras-Chave:Reflorestamento, desenvolvimento e ingá banana.
ResumoO objetivo deste trabalho é avaliar o crescimento de Paubrasilia echinata em dois períodos, aos 26 meses de plantio e 50 meses, e avaliar também o efeito da adubação de um plantio localizado em Macaíba -RN, visando a exploração comercial no futuro. A adição de adubação é uma atividade bem comum na silvicultura, talvez por ser uma ação efetiva que melhorar a qualidade do solo e melhora o desenvolvimento das mudas em campo. Portanto, esse estudo foi conduzido na área experimental florestal da unidade acadêmica especializada em ciências agrárias da UFRN, Campus Macaíba-RN. O plantio foi realizado em uma área de um hectare, com 625 mudas, onde as treze primeiras linhas foram adubadas com 50 kg de sulfato de amônio, 84 kg de superfosfato simples e 26 kg de cloreto de potássio do fundo da cavo, enquanto as demais linhas não sofreu nenhuma adubação. Para o estudo mensurado altura das árvores e o diâmetro da base aos 26 e 50 meses após o plantio. Para realização da estatística foi realizado o programa ASSISTAT 7.7 , sendo feito o teste bifatorial a 5%. Os resultados encontrados foram que uma diferença estatística na altura e no diâmetro nos período avaliado, indicando que a espécie cresceu durante o período e que apresentou um influencia positiva da adição da adubação, tanto na altura como no diâmetro da base. Podendo concluir que o manejo do solo proporcionou um aumento na altura e no diâmetro na espécie condicionado a condições edafoclimática da região, porém a espécie possui um crescimento lento. Sendo recomendados futuros estudos sobre o desenvolvimento da espécie na região. Palavras-Chave: Fertilização, desenvolvimento, nutrição florestal, Pau-Brasil. Introdução Desde colonização do Brasil, suas terras vêm sendo ocupadas de maneira desordenada e seus recursos naturais explorados de maneira inadequada. O Bioma da Mata Atlântica foi o que mais sofreu, reduzindo em 90 % sua cobertura vegetal (LEDERMAN; PADOVAN., 2005). No entanto, esse desmatamento causado pela ação antrópicaaté os dias atuais, vem colocando em risco algumas espécies florestais, tais como nosso histórico Paubrasilia echinata Lam (GAGNON, 2016), popularmente conhecidas como Pau Brasil, uma árvore nativa, pertencente à família
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