Objectives: to assess the impact of the implementation of a managed sepsis protocol on quality indicators of treatment for septic patients in an emergency department of a university hospital. Methods: an observational epidemiological study involving septic patients. The study was divided into two phases, pre-intervention and intervention, resulting from the implementation of the managed sepsis protocol. The study variables included sepsis treatment quality indicators. The results were statistically analyzed using the program Epi InfoTM. Results: the study sample included 631 patients, 95 from pre-intervention phase and 536 from intervention phases. Implementing the protocol increased patients’ chances of receiving the recommended treatment by 14 times. Implementing the protocol reduced the hospitalization period by 6 days (p <0.001) and decreased mortality (p <0.001). Conclusions: this study showed that implementing the managed protocol had an impact on the improvement of sepsis treatment quality indicators.
Introdução: A sepse é uma condição grave causada por resposta imune desregulada a uma infecção e é considerada uma das principais causas de morte no mundo. Objetivo: Avaliar a qualidade do atendimento ao paciente séptico no setor de urgência e emergência de um hospital universitário, conforme as diretrizes preconizadas pela Surviving Sepsis Campaign. Métodos: Estudo longitudinal, realizado com pacientes sépticos em um setor de urgência e emergência. Os dados foram coletados nas notificações de sepse e prontuários. A análise estatística foi realizada por medidas de tendência central e regressão logística binária. Resultados: Foram avaliados 139 pacientes na perspectiva da Surviving Sepsis Campaign. A adequação das condutas relacionadas às coletas de exames atingiu 64,2% para o lactato e 55,3% para hemoculturas. Receberam terapia antimicrobiana na primeira hora 49,6% dos pacientes. Não houve adesão ao tratamento da hipotensão e hiperlactatemia em 69,8% dos casos. A mortalidade atingiu 61,2% dos casos e os fatores de risco associados foram: múltiplas disfunções orgânicas; pontuação elevada nos escores APACHE II e SOFA; hiperlactatemia; e ventilação mecânica. Conclusão: O atendimento ao paciente com sepse no setor de urgência e emergência seguiu a maioria das diretrizes da Surviving Sepsis Campaign; porém, é possível aumentar a adesão às recomendações, resultando em melhores prognósticos.
Resumo Objetivo: Caracterizar os aspectos clínicos, gravidade e mortalidade de pacientes com sepse atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital terciário, relacionando-os aos serviços de saúde de origem, onde foi feito o atendimento inicial. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado com pacientes sépticos atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital universitário terciário. Resultados: Dos 225 pacientes elegíveis, 115 (51,1%) foram admitidos com sepse, e destes, 63,5% foram encaminhados de outros serviços. Entre os pacientes procedentes de outros serviços o desenvolvimento do choque séptico e necessidade de ventilação mecânica foi significativamente mais frequente. Os pacientes admitidos no hospital do estudo por sepse tiveram maior aderência ao pacote de 3 horas da Surviving Sepsis Campaining-2016. Não houve diferença entre a mortalidade dos admitidos por sepse ou aqueles que desenvolveram sepse no hospital do estudo, entretanto, evoluíram a óbito 60,4% dos pacientes, destes, 63,2% procedentes de outros serviços. Conclusão: Mais da metade dos pacientes admitidos por sepse provém de outros serviços de saúde. Estes apresentaram maior grau de gravidade e requereram mais intervenções terapêuticas. Entretanto, não houve diferença nas taxas de mortalidade.
Streptococcus agalactiae ou Streptococcus do grupo B (SGB) é um importante patógeno responsável por infecções bacterianas invasivas em neonatos, como a sepse, pneumonia e meningite. O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão as medidas de prevenção de infecção neonatal precoce pelo SGB, conforme recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), em dois períodos, antes e após o envolvimento da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) como uma rotina do serviço e avaliar se houve impacto na morbidade e mortalidade neonatal no segundo período analisado. Trata-se de um estudo de coorte, de caráter retrospectivo, realizado no Hospital Universitário de Londrina (HU), PR. Foram analisadas 800 fichas da CCIH de parturientes, 107 do período de 2008 a 2009 e 693 do período de 2011 a 2012. Após envolvimento da CCIH na implantação do protocolo do CDC, houve incremento de 88,2% na coleta de swabs vaginal e retal das parturientes, aumento de 95,7% de realização de uroculturas e aumento de 86,4% na realização de antibioticoprofilaxia intraparto. Em relação aos recém-nascidos sintomáticos, foram diagnosticados 7/107 (6,5%) no período de 2008 a 2009 e 49/693 (7,0%) no período de 2011 a 2012. Recém-nascidos sintomáticos evoluíram para óbito: 1/107 (0,9%) no período de 2008 a 2009 e 12 (1,7%) no período de 2011 a 2012. Concluiu-se que o envolvimento da CCIH na implantação do protocolo do CDC, foi fundamental na obtenção de uma maior adesão às medidas de profilaxia de doença invasiva precoce pelo SGB, porém não houve impacto na morbidade e mortalidade neonatal.
Introdução: A sepse é uma condição grave causada por resposta imune desregulada a uma infecção e é considerada uma das principais causas de morte no mundo. Objetivo: Avaliar a qualidade do atendimento ao paciente séptico no setor de urgência e emergência de um hospital universitário, conforme as diretrizes preconizadas pela Surviving Sepsis Campaign. Métodos: Estudo longitudinal, realizado com pacientes sépticos em um setor de urgência e emergência. Os dados foram coletados nas notificações de sepse e prontuários. A análise estatística foi realizada por medidas de tendência central e regressão logística binária. Resultados: Foram avaliados 139 pacientes na perspectiva da Surviving Sepsis Campaign. A adequação das condutas relacionadas às coletas de exames atingiu 64,2% para o lactato e 55,3% para hemoculturas. Receberam terapia antimicrobiana na primeira hora 49,6% dos pacientes. Não houve adesão ao tratamento da hipotensão e hiperlactatemia em 69,8% dos casos. A mortalidade atingiu 61,2% dos casos e os fatores de risco associados foram: múltiplas disfunções orgânicas; pontuação elevada nos escores APACHE II e SOFA; hiperlactatemia; e ventilação mecânica. Conclusão: O atendimento ao paciente com sepse no setor de urgência e emergência seguiu a maioria das diretrizes da Surviving Sepsis Campaign; porém, é possível aumentar a adesão às recomendações, resultando em melhores prognósticos.
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