O estudo objetivou realizar uma revisão de literatura com o intuito de avaliar qualitativamente o potencial de plantas medicinais no tratamento e controle das dislipidemias. Tratou-se de uma revisão integrativa nas bases de dados eletrônicas BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Analysis and Retrieval) e Pubmed. Buscou-se artigos distribuídos entre 2011 e 2021, publicados em inglês e português. Resultados: 123 artigos foram identificados e após triagem criteriosa, 46 trabalhos foram lidos na íntegra, 28 estudos foram descartados por não atenderem aos critérios exigidos restando 18 artigos selecionados para o presente trabalho. Os dados obtidos foram dispostos em tabela cronológica e descritiva para análise posterior. Resultados: as plantas mais citadas foram Ilex paraguariensis e Camponesia xanthorcapa. Na redução de colesterol, a planta que obteve melhor resultado foi  Bixa orellana L. (urucum). Já na redução de LDL, o melhor desempenho foi alcançado pela Butia odorata (butiá) que também obteve o melhor resultado na redução de triglicerídeos. Quanto ao HDL, molécula auxiliadora no combate da aterosclerose, a planta que melhor provocou aumento desta foi a Camellia sinenis (chá da índia). Conclusão: os resultados que foram obtidos no estudo comprovam a capacidade hipolipemiante das plantas medicinais. Estas podem ser uma importante alternativa de prevenção da hiperlipidemia, bem como excelente complemento no tratamento convencional da doença. Recomenda-se novos estudos que possam abranger esta temática para corroborar a eficácia destas plantas.