Introdução: A candidíase oral é uma das doenças oportunistas mais fortemente associadas à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Vários relatos epidemiológicos enfatizam a prevalência da candidíase em pacientes HIV positivos e ressaltam a sua importância como marcador da progressão da doença e preditivo para o aumento da imunodepressão. Objetivo: Verificar as alterações estomatológicas em pacientes portadores do HIV tratados no Hospital Heliópolis - São Paulo, Brasil e comparar com a literatura. Forma de Estudo: Retrospectivo clínico não-randomizado. Casuística e Método: Foram analisados 431 pacientes HIV+/AIDS (298 homens e 133 mulheres) no Hospital Heliópolis - São Paulo, Brasil, no período de 1995 a 2001. Resultados: A idade média mais comum foi dos 31 aos 40 anos (47,10%); a via de contágio mais comum foi a sexual (71,26%). Dentre as patologias, a candidíase apresentou maior prevalência (29,69%), seguida pela gengivite (16,70%) e queilite angular (14,15%). Conclusões: Concluímos que o exame oral e o diagnóstico precoce da candidíase em pacientes infectados pelo HIV são fundamentais para o tratamento imediato, melhorando a sua qualidade de vida, uma vez que a candidíase é uma lesão bucal muito freqüente nesta população.
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