ResumoO objetivo deste ensaio foi analisar o relacionamento entre a efetividade do ensino e a produtividade na pesquisa. Vários estudos mostram não haver relacionamento entre o ensino e a pesquisa. Baseado nessa revisão conclui-se que a crença comum que o ensino e a pesquisa são indissociáveis é um mito duradouro, não mais justifi cável. PALAVRAS-CHAVE: Professores universitários; Ensino; Pesquisa; Extensão.Cristovam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília, um dos mais importantes educadores brasileiros, dizia que a sociedade e suas instituições têm o direito de empregar palavras de ordem e mesmo de aprisionar-se nelas sem um aprofundamento maior de seus signifi cados e consequências, mas a universidade não. Por ser uma instituição de refl exão, não pode se dar ao luxo de interpretar o mundo por chavões, slogans e palavras de ordem sem uma análise cuidadosa de seus signifi cados. Mas não é isso o que ocorre, lamentavelmente.Às vezes a universidade consegue até mesmo fi car prisioneira de suas palavras, como aconteceu com a expressão "indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão" sem defi nir corretamente os conceitos. A frase foi incluída no Estatuto da Universidade de São Paulo de 1988 (Artigo 2º) e na Constituição Federal de 1988, no artigo 207 onde diz que as universidades deveriam gozar de autonomia técnico-administrativa e de gestão fi nanceira e patrimonial, obedecendo ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O resultado, porém, foi uma frase confusa que tenta impingir atividades indissolúveis, a cada universidade e a cada professor universitário. A consequência não foi outra: a indissociabilidade foi dissolvida pela realidade. Muitos dos que a defendem não a praticam.A ideia inicial era correta: comprometer todo o ensino superior com a pesquisa, retirando-o da simples prática do exercício repetitivo, e, ao mesmo tempo, forçar uma aproximação do ensino e da pesquisa com a realidade, através da prática da extensão. O conceito da indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão pode até ser um ideal, mas ela é impossível do ponto de vista teórico e prático. O ensino, a pesquisa e a extensão como uma prática conjunta diz respeito ao conjunto da universidade brasileira, e não a cada professor ou a cada instituição em particular. Cada professor deveria ser livre para buscar suas vocações, inclusive dedicando-se mais ao ensino, ou à pesquisa ou à extensão. Muitos dos debates sobre a natureza do trabalho dos docentes são, em minha opinião, baseados em mitos e suposições.Estas suposições contém uma variedade de crenças que ajudam a perpetuar a cultura existente, ao mesmo tempo em que estabelecem normas de comportamentos aos participantes dessa cultura. Dentro do conjunto de crenças existentes no meio acadêmico, especialmente entre os administradores e docentes, sobre a natureza do trabalho docente e a produtividade estão: 1. o ensino, a pesquisa e os serviços de extensão são atividades comuns no trabalho de cada docente universitário; 2. o ensino e a pesquisa são atividade...
Drawing on social exchange theory, this research explores and describes the structural relationships among (a) expectations of multidimensional positive legacy, (b) evaluations of the government work in preparation for staging, and (c) support of local residents for the 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro. We proposed and tested a direct-effects model against an alternative partially mediated model, based on the data provided by a multistage (neighborhoods, residences, residents) stratified random sample of Rio de Janeiro's residents (n= 900). Results showed that the expectations of positive legacies can work either as a mediator between evaluations of government work and residents' support or as a factor that directly affects intentions to support, with no antecedents being necessary. At the moment of the research, Rio residents seemed a little skeptical of the government work and positive legacies for the country and, consequently, only moderately support the 2016 Olympic Games in the city. Lower income residents offer less support than higher income ones. Higher expectations are placed on tourism legacy, while lower expectations are on environmental legacy
The aim of this study was to propose and cross-validate an anthropometric model for the simultaneous estimation of fat mass (FM), bone mineral content (BMC), and lean soft tissue (LST) using DXA as the reference method. A total of 408 boys (8–18 years) were included in this sample. Whole-body FM, BMC, and LST were measured by DXA and considered as dependent variables. Independent variables included thirty-two anthropometrics measurements and maturity offset determined by the Mirwald equation. From a multivariate regression model (Ymn = x(r + 1)(r + 1)nβ m + εnm), a matrix analysis was performed resulting in a multicomponent anthropometric model. The cross-validation was executed through the sum of squares of residuals (PRESS) method. Five anthropometric variables predicted simultaneously FM, BMC, and LST. Cross-validation parameters indicated that the new model is accurate with high R PRESS 2 values ranging from 0.94 to 0.98 and standard error of estimate ranging from 0.01 to 0.09. The newly proposed model represents an alternative to accurately assess the body composition in male pediatric ages.
Long duration exercise may lead to the occurrence of urine abnormalities. Aiming to investigate the effects of triathlon training and competition on the renal function, twelve male triathletes (32.60 ± 5.10 years, 175.04 ± 6.67m, 71.83 ± 7.42Kg) were studied during the 12-week training protocol and after a Half Ironman. Urine was collected in M-1 -beginning of the training season, M-2 -before the competition and M-3 -after the half ironman. Urine pH was measured using reagent strips, density with a refractometer, proteinuria by Bradford assay, creatinine with a colorimetric assay and blood cells by microscopy. Data were analyzed using Shapiro-Wilk test, One-Way ANOVA and Tukey-Kramer test (p < 0,05). Changes were found after the competition in the protein (M-1= 7.41 ± 2.48; M-2= 7.57 ± 3.74; M-3= 86.10 ± 76.21 mg/mL), creatinine (M-1= 157.66 ± 41.59; M-2= 177.68 ± 44.46; M-3= 316.46 ± 132.86 mg/mL), erythrocytes (M-1= 1060.00 ± 0.30; M-2= 1142.86 ± 377.96; M-3= 52555.56 ± 58.65 units/mL) and leucocytes (M-1= 2375.00 ± 744.02; M-2= 2090.00 ± 0.50; M-3= 5000.00 ± 2738.60 units/mL) excretion when compared to the other collection times. These effects are probably due to the exercise-induced modifications in the glomerular membrane and endocrine variables such as anti diuretic hormone, catecholamines and aldosterone.
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