O objetivo deste artigo é apresentar parte de uma pesquisa de mestrado dedicada a analisar como os professores coordenadores da escola e os professores técnicos de uma Secretaria Municipal de Educação compreendem e vivenciam os momentos de formação continuada em Horários Pedagógicos de Trabalho Coletivo (HTPC). A pesquisa é de natureza qualitativa, com delineamento da pesquisa-ação, tendo como instrumentos para coleta de dados: questionário para caracterizar os participantes; grupo de discussão, sendo um para compreender as necessidades dos formadores para realizar os momentos de HTPC e outro para analisar o percurso da pesquisa; encontros formativos com o objetivo de proporcionar espaços de partilha, diálogo e reflexão. Recorreu-se também ao portfólio reflexivo para registro das argumentações que ocorreram nos encontros formativos. Destaca-se, nos resultados, que a criação de espaços consolidados de formação é promissora, porém complexa. As análises tecidas enfatizam que o aprimoramento da formação continuada em HTPC depende de um conjunto articulado de ações que favoreçam não só o diálogo e a reflexão da prática, mas, sobretudo, que formem e fortaleçam, em conjunto, os professores e todos os demais profissionais da escola. Palavras- chave: Formação continuada. HTPC. Horário de trabalho pedagógico coletivo
Este ensaio é o resultado de um trabalho desenvolvido na disciplina de Práticas Inclusivas da turma de Mestrado Profissional em Educação da Universidade de Taubaté (UNITAU). O texto discorre sobre a formação docente para a diversidade com a temática da docência e inclusão. O estudo teve como objetivo analisar e discutir com base em uma revisão sistemática de literatura como está sendo o processo formativo dos docentes para inclusão, com ênfase em alunos público-alvo da educação especial. Para a fundamentação teórica analisamos literaturas que discorrem sobre o assunto proposto como Bourdieu, Bueno, Carmo, Glat, Grassi, Freire, Roldão, Ross, Soares, Tardif e Vigotski, além de documentos oficiais como Declaração de Salamanca, Programa Educação Inclusiva e Declaração Mundial de Educação para Todos. Na sociedade atual, em que o multiculturalismo e a diversidade ganham espaços para discussões, a escola – em especial a formação docente – precisa se reorganizar em uma mudança que envolva a práxis pedagógica, em um ensino no qual o docente é o mediador do conhecimento e o aluno seja, juntamente com o professor, protagonista do processo de ensino-aprendizagem. O ato de ensinar precisa de mediação juntamente com a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, em que o acesso e permanência na escola seja para todos os alunos, independentemente de apresentarem deficiência ou não. A “educação para todos”, apesar de propor igualdade de direitos, acesso e permanência, ainda é seletiva, na medida em que as camadas menos favorecidas da sociedade não conseguem proporcionar aos seus filhos uma educação que lhes proporcione conhecimentos e habilidades básicas, sendo que as políticas públicas referentes à educação e à inclusão educacional precisam ser urgentemente revistas.
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