Em 2006, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Terapias Integrativas e Complementares no SUS. O objetivo do estudo foi investigar o conhecimento e a aceitação das terapias integrativas e complementares e atenção farmacêutica por parte dos usuários do SUS. O estudo foi realizado na farmácia da Unidade Básica de Saúde da cidade de São João da Mata, Minas Gerais, Brasil. Um estudo transversal descritivo qualitativo e quantitativo foi realizado com três médicos e 35 usuários do serviço. Destes, 100% não conheciam as terapias integrativas e complementares. Após explicação clara e simples pelo pesquisador, 31,42% disseram que aceitariam o uso de fitoterapia, 51,42% aceitariam a acupuntura, 37,14% aceitariam a homeopatia e nenhum utilizaria a crenoterapia. Quando questionados sobre a atenção farmacêutica, 45,71% disseram já ter ouvido falar neste assunto, 22,85% sabem do que se trata e 31,42% nunca tinham ouvido falar em atenção farmacêutica. Quando os três médicos que atendem na unidade de saúde foram questionados, observou-se indiferença, não-aceitação e aceitação, respectivamente. Em conclusão, este estudo demonstrou que a grande maioria dos pesquisados aceitaria as terapias integrativas e complementares se estas fossem oferecidas pela unidade de saúde. Além disso, os usuários acham importante uma maior atuação do farmacêutico. É necessária a implantação de programas de divulgação para os pacientes e principalmente para os médicos prescritores de práticas integrativas e complementares.
Dedico este trabalho aos meus pais Maria de Lourdes e JoséVítor, pelo constante apoio, incentivo, compreensão e por me ensinarem a conquistar uma vida melhor e justa. Ao meu marido Paulo, pela colaboração, apoio e segurança, meu respeito, amor e dedicação. À pequena Beatriz, pela compreensão nos momentos de ausência, não saberia expressar meu amor à proporção dos meus sentimentos, mas posso dizer que te amo muito, minha filha.
Objetivo: Investigar as representações sociais acerca da Homeopatia entre profissionais de saúde que atuam no Programa de Saúde da Família (PSF). Métodos: Estudo quantiqualitativo, conduzido por meio de entrevistas que foram transcritas e organizadas utilizando o software Qualiquantsoft® e o método do Discurso do Sujeito Coletivo. A pergunta norteadora foi: “Quando eu falo em Homeopatia qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça?”. Resultados: Foram entrevistados 78 profissionais e a Ideia Central (IC) mais compartilhada acerca da homeopatia foi: “Tratamento Alternativo”. Conclusão: As representações sociais predominantes acerca da homeopatia na população que participou da pesquisa conectam esta modalidade terapêutica com a noção de “tratamento alternativo”, o qual traz uma lógica excludente, portanto, oposta aos princípios do SUS, da atenção básica e da PNPIC, documento que insere a homeopatia no sistema público de saúde vigente. Este achado fundamenta a recomendação de que sejam estimuladas ações de educação permanente e continuada para os profissionais da atenção básica, instrumentalizando-os sobre as políticas públicas atuais que envolvem as PICS, enfatizando as conexões entre essas práticas, os princípios dos SUS e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.