No contexto atual, cada vez mais são necessárias reflexões sobre Educação Ambiental (EA) no âmbito escolar. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a legislação e normatização que regulamentam a educação brasileira sobre Educação Ambiental no Ensino Médio e a relação com o Ensino de Química e/ou Área de Ciências da Natureza. A pesquisa configura-se como um estudo documental, com abordagem qualitativa, de natureza descritiva e exploratória. Os documentos analisados foram: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), as Orientações Curriculares para o EM nas Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias (OCEM), os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), a Base Nacional Comum (BNCC), as Orientações Curriculares da Educação Básica do Mato Grosso (OCEB-MT) e Documento de Referência Curricular para o Mato Grosso etapa Ensino Médio (DRC/MT-EM). Em síntese, o conjunto de documentos que regulamentam a EB brasileira e mato-grossense contribuem com políticas públicas nacionais e estaduais que regem e promovem a EA, o que possibilitou realizar reflexões no que tange sua efetivação no ensino de Química e/ou na área da Ciências da Natureza, que podem propiciar práticas educativas para a compreensão da relação entre sociedade com o meio ambiente e possíveis mudanças de posturas dos indivíduos.

Este artigo discute a importância de se considerarem as vivências do estágio supervisionado com algumas características do processo de iniciação na carreira docente e de suas implicações para a formação e o desenvolvimento profissional. A pesquisa se baseou no estudo de caso desenvolvido, que acompanhou nove licenciandos durante o estágio supervisionado, os quais participaram de um programa de inserção à docência e receberam apoio pessoal e profissional pautado em estratégias e demandas que o processo requer. Os participantes do estudo evidenciaram, como na literatura, algumas das dificuldades vivenciadas por professores em início de carreira, além disso, o acompanhamento identificou uma situação que poderia ser traumática, ao desencadear o abandono do curso e da carreira docente.  É importante, pois, que aqueles que estejam envolvidos no estágio supervisionado conheçam os pressupostos teóricos e metodológicos da fase de iniciação na carreira docente.

Este artigo objetiva descrever as experiências da realização do projeto de extensão Mulheres Cientistas, desenvolvido virtualmente pela UFMT no segundo semestre de 2020, durante a pandemia da COVID-19, que visou promover a divulgação científica sobre o processo de construção da ciência pautando-se nas discussões de gênero e raça, especialmente, sobre a participação das mulheres na ciência. Durante a pandemia ficou evidente que a falta de conhecimento científico da população interferiu no comportamento individual e coletivo, além da sobrecarga das mulheres nesse período que pode influenciar sua permanência na produção da ciência. Realizaram-se encontros, lives, leituras e discussões de materiais. Por meio da interação da comunidade e das respostas ao questionário identificamos que o projeto não só alcançou seus objetivos, mas, também, possibilitou que mulheres em isolamento não se sentissem só e compreendessem a importância de continuarem lutando para ocupar os espaços que quiserem ocupar.

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Com objetivo de analisar estudos recentes sobre sequências didáticas utilizadas no ensino de Química para torná-lo investigativo, este estudo configura-se como uma pesquisa bibliográfica, do tipo estado do conhecimento e abordagem qualitativa. Delimitou-se como recorte temporal as publicações ocorridas a partir de 2016 e como fontes de informações as plataformas SciELO, Periódico Capes e BDTD. Utilizou-se descritores de busca: sequência de ensino, sequência de ensino investigativo (SEI), sequência didática (SD) e ensino de Química (EQ). Foram selecionados 19 artigos e 10 dissertações. Os autores mais citados foram Antoni Zabala e Joaquim Dolz sobre SD, e para SEI, Ana Maria Pessoa de Carvalho. As temáticas mais abordadas envolvem questões socioambientais, e o público recorrente são estudantes do 2º ano do Ensino Médio. Para as ações pedagógicas, notou-se estratégias diversificadas, leituras de textos científicos, experimentação, jogos e vídeos. Logo, o estudo possibilitou conhecer características das ações pedagógicas que tornam o EQ investigativo.