A Ritalina® é um fármaco que age diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC), indicado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças e adultos, no entanto seu consumo tem aumentado no meio acadêmico, o que está diretamente relacionado com os benefícios psicoestimulantes que a substância garante. A medicação só deve ser utilizada sob orientação médica por ser de uso controlado, o qual pode ocasionar dependência e danos a longo prazo. Objetivo: Analisar o conhecimento dos estudantes de uma Faculdade do Sudoeste Goiano sobre o uso indiscriminado da Ritalina®. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória de campo, para analisar o conhecimento dos acadêmicos sobre o uso indiscriminado da Ritalina®. Foi aplicado um questionário contendo 20 perguntas aos acadêmicos dos cursos: Direito, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia em uma Faculdade do Sudoeste Goiano, através do GoogleForms por um link disponibilizado via Whatsapp. Resultados: Entre os dados mais relevantes, destacam-se que 15,3%c(n=48) dos estudantes participantes afirmaram fazer o uso do medicamento, sendo que 75% (n=36) utilizam sem a prescrição do profissional com a finalidade de melhorar a concentração em vésperas de avaliações. Conclusão: O presente estudo demonstrou que o uso de Ritalina é mínimo em relação à quantidade de alunos participantes, sendo que os indivíduos que utilizam alegaram ser por indicação de amigos, evidenciando que os alunos recorrem ao fármaco como uma “pílula milagrosa”.

Este artigo teve como objetivo avaliar a qualidade do atenolol manipulado nas farmácias magistrais do município de Mineiros – GO, posto que são essenciais para o tratamento da hipertensão arterial (HÁ), doença cardiovascular que acomete muitos brasileiros. O controle de qualidade é primordial para a manipulação de fármacos, pois determina a segurança e a qualidade dos medicamentos e, por consequência, do tratamento. A pesquisa foi orientada pela problemática relacionada à falta de observância de critérios de controle de qualidade, que causa menor eficácia e, desta forma, deve ser alvo de estudos e controle. Foi realizada uma pesquisa em quatro farmácias, neste estudo nomeadas por “A”, “B”, “C” e “D”, por meio da análise de uniformidade de doses unitárias; a determinação se baseou em dois métodos: variação de peso e uniformidade do conteúdo. Inicialmente, fora feito um ensaio de amostragem nas dependências da Faculdade Morgana Potrich (FAMP) e, em seguida, realizada comparação em relação às farmácias escolhidas para o estudo. Foi possível constatar, por meio de espectrofotometria-UV, que as amostras colhidas possuíam dosagem correta; de mesma forma, houve aprovação em relação à análise unitária de peso, dentro do limite estabelecido. Por fim, concluiu-se que as farmácias de Mineiros apresentam controle de qualidade eficiente em relação à manipulação de Atenolol.

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A Cannabis Sativa é uma espécie herbácea do gênero Cannabaceae que existem desde os tempos primitivos, pode ser utilizada como alimento, fonte de fibra, droga e medicamento, sendo aceita para fins terapêuticos. Possui benefícios em diversas patologias como: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV); Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS); Câncer; Glaucoma; Esclerose múltipla; Epilepsia; Algia e Ansiedade. A epilepsia é considerada uma desordem crônica no cérebro que tem como características definidoras as convulsões, consequências neurológicas e psiquiátricas. O presente estudo teve por objetivo investigar se os acadêmicos de Enfermagem possuem o conhecimento sobre a utilização da planta por meio fitoterápico e no tratamento da epilepsia. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, baseado em investigações de campo com natureza aplicada e objetivos exploratórios, foi realizado uma entrevista com (n=77) acadêmicos do curso de Enfermagem com matrícula ativa de uma Faculdade no Sudoeste Goiano, a análise de dados foi desenvolvida por meio do programa do Microsoft Ofice Excel 2010. Dessa forma, os dados evidenciaram que 66,2% (n= 51) afirmam conhecer sobre os riscos e benefícios da Cannabis Sativa, e 33,8% (n=26) declaram não ter conhecimento sobre a utilização da planta para fins terapêuticos. Conclui-se que a maioria dos acadêmicos de Enfermagem abordados não dispõe de conhecimento sobre a Cannabis Sativa no tratamento terapêutico, utilizado na epilepsia.