Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza como um quadro que acarreta em um considerável prejuízo na comunicação, interação social, padrões repetitivos, interesses ou atividades que limitam o desenvolvimento do indivíduo em vários aspectos do cotidiano. Uma vez recebido o diagnóstico, a forma como a criança será cuidada e seus tratamentos, faz com que os familiares, modifiquem completamente sua rotina e acomodação familiar. Objetivo: Analisar os impactos e repercussões do diagnóstico de TEA nas relações familiares. Metodologia: Revisão narrativa dentro da literatura nacional, partindo-se da busca de estudos científicos, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca virtual em Saúde (BVS) e google acadêmico, com descritores Autismo AND família. Resultados e Discussões: A categoria despreparo e aceitação do diagnóstico foi analisado que familiares se sentem despreparadas para enfrentar e lidar com a nova situação, ocorrendo assim uma quebra de expectativa, tornando um momento permeado por grandes desafios para família principalmente no que tange a aceitação do diagnóstico. Na categoria mudanças na estrutura familiar, a rotina sofre diversas mudanças devido ao cuidado e atenção à criança, chegando a ocorrer a necessidade de renunciar atividades profissionais. A última categoria repercussões nas relações sociais, familiares passam por experiências de aceitação e estranhamento da sociedade, pelos comportamentos da criança com TEA por apresentarem movimentos de estereotipias, dificuldades de se adaptar em um ambiente novo, deixando de frequentar certos espaços por sentirem-se com medo e inseguros por perceberem preconceitos e pouca aceitação social da condição. Conclusão: Conclui-se a partir dos dados discutidas no estudo, a importância da psicoeducação sobre o quadro, empatia e do acolhimento direcionado aos familiares, sem se concentrar exclusivamente no paciente com TEA, mas focando também em seus familiares que são peças fundamentais no cuidado e desenvolvimento dessas crianças.

Apresentação O E-BOOK "SAÚDE PÚBLICA: EPIDEMIOLOGIA, CLÍNICA E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO" através de pesquisas científicas abordam em seus 25 capítulos o conhecimento multidisciplinar que compõe essa grande área da saúde pública em diversas modalidades. Almeja-se que a leitura deste e-book possa incentivar o desenvolvimento de estratégias voltadas a levantamentos epidemiológicos, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. A Saúde Pública é o conjunto de medidas executadas pelo Estado para garantir o bemestar físico, mental e social da população. Em nível internacional, a saúde pública é coordenada pela Organização Mundial de Saúde -OMS, composta atualmente por 194 países. O órgão consiste em uma agência especializada da ONU (Organização das Nações Unidas) que trabalha lado a lado com o governo dos países para aprimorar a prevenção e o tratamento de doenças, além de melhorar a qualidade do ar, da água e da comida.A saúde pública no Brasil passou a ser vista como um dever do estado e como um direito social de todo cidadão. Para isso, a Constituição delegou aos Estados, à União e às prefeituras a função de cuidar da saúde pública para garantir que todos tenham acesso a diagnósticos e tratamentos e a qualidade de vida. Na prática, isso funciona dentro de um único sistema, em que cada esfera do governo possui um órgão para administrar os serviços de saúde de cada local. É o caso das Secretarias de Saúde municipais, por exemplo, que além de gerir, ainda traçam estratégias de vacinação e executam as ações necessárias para que os postos de saúde e hospitais consigam atender à demanda da população local.Vale ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde.