Em um estudo feito no Frigorífico FAVA S/A Araguari, Minas Gerais, verificou-se que de 14.162 eqüídeos abatidos, procedentes de 9 estados brasileiros, no período compreendido entre 14 de maio de 1987 a 10 de maio de 1988, 31,49% achavam-se positivos para larvas de moscas do gênero Gasterophilus. Durante este período foram encontrados animais positivos procedentes de 7 estados: Mato Grosso do Sul (85,71%); São Paulo (75,95%); Paraná (65,61%); Goiás (44,02%); Mato Grosso (42,03%); Minas Gerais (14,03%) e Pará (8,33%), enquanto animais negativos procederam de 2 estados: Espírito Santo e Rio de Janeiro. Foram estudados 226 municípios nesses estados e 77,43% desses apresentaram eqüídeos positivos para gasterofilose. A espécie identificada foi a G. nasalis.
ResumoCom o objetivo de verificar a relação entre a presença de anticorpos contra Brucel/a sp. e de sintomas compatíveis com brucelose, foram examinados soros de 50 eqüinos com abscesso de cernelha e de 50 eqüinos sem esse sintoma. Os soros foram submetidos às provas de soroaglutinação em placa, fixação de complemento e rosa Bengala. Analisandose, pelo teste de X 2 , a relação entre a presença ou não de abscesso de cernelha e os resultados obtidos nos testes sorológicos, observou-se uma dependência entre a distribuição das freqüências (P > 0,005), com o X 2 apresentando valores de 12,39 para a prova de soroaglutinação, adotando-se como ponto de corte o título 1/1 00; 16,06, mas adotandose o título 1/50 como ponto de corte; de 16,53 para o teste rosa Bengala; e de 18,04 para a reação de fixação de complemento. Os resultados deste trabalho mostram que, embora a presença de abscesso de cernelha em eqüinos nem sempre esteja associada à brucelose, existe uma forte relação entre aquele sintoma e a presença de anticorpos contra Brucella sp., e que a reação de fixação de complemento foi a prova que apresentou maior proporção de resultados negativos entre os animais sem o sintoma.Palavras-chave: Brucelose eqüina; diagnóstico sorológico. IntroduçãoA brucelose é um doença infecciosa que pode atingir diversas espécies animais, entre elas os eqüinos. Embora essa espécie animal não seja um hospedeiro importante para o agente etiológico da enfermidade, não se constituindo em reservatório para nenhuma das espécies conhecidas do gênero Brucel/a, os eqüinqs podem sofrer uma infecção com graves conseqüências para o animal.O eqüino geralmente é infectado quando da convivência com outras espécies animais (principalmente bovinos), hospedeiras das bactérias desse gênero, sendo admitido que possam tornar-se fonte potencial de infecção, embora não haja relato de casos comprovados de brucelose transmitidos por essa espécie animal. , 1961 ; Oliveira et ai., 1973 ;Jardim et ai., 1978 ; Viana et ai., 1981) mostram que é freqüente a ocorrência de brucelose em eqüinos no Brasil, o que pode ser explicado, principal-. mente, pela convivência com rebanhos bovinos, nos quais a brucelose é endêmica. Divers.os trabalhos (Langenegger e SzechyA brucelose eqüina pode apresentar-se de três formas: 1) forma assintomática ou latente; 2) com sintomas gerais, principalmente febre; e 3) uma forma na qual ocorrem lesões localizadas, tais como bursites, artrites e tendinites (Denny, 1973). Embora a presença de lesões na região da cerne lha ou da nuca (um dos sintomas clássicos da brucelose em eqüídeos), seja prontamente associada com essa infecção, a forma latente é, provavelmente, a de ocorrência mais comum (Denny, 1973). Deve-se mencionar, ainda, que esse sintoma também pode ser causado por outros agentes infecciosos, tais como Streptococcus sp., Corynebacterium sp. e Actinomyce$ bovis (Gaughan et ai., 1988), além de agentes físicos (traumatismos) e do parasita Onchocerca cervica/is (Rashmir-Raven et ai., 1990).O fato de ser comum a infecção inaparente e ...
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