RESUMO:A utilização de plantas de cobertura num plano de rotação de culturas é um dos princípios fundamentais para a obtenção da sustentabilidade dos agrossistemas, uma vez que oferecem condições favoráveis ao crescimento e desenvolvimento das culturas subsequentes. As espécies utilizadas como cobertura, no entanto, caracterizam-se como plantas que têm a finalidade de cobrir o solo, protegendo contra processos erosivos e lixiviação de nutrientes, ou ainda usadas para pastoreio, produção de grãos, sementes, silagem, feno, ou apenas como fornecedoras de palhada para o solo, auxiliando também, a ciclagem de nutrientes. O presente estudo teve por objetivo quantificar a produção de biomassa seca (Bs) de um mix de plantas de cobertura cultivadas no inverno, numa catena de solos do Pampa Gaúcho. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Escola da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões -URI, Câmpus de Santiago, onde a semeadura foi realizada dia 30 de junho, no ano de 2018 sob cultivo mínimo com trator e plantadeira, utilizando espaçamento de 0,17 cm, como é comum nos cultivos de inverno. A densidade de semeadura para aveia foi de 18,75 kg.ha-1 de sementes, ervilhaca 25 kg.ha-1, centeio 18,75kg.ha-1 e nabo 12,5kg.ha-1, com correção de 100 % de poder germinativo. Foi coletada uma amostra em cada ponto locado com o receptor geodésico GNSS (RTK), totalizando 52 pontos, correspondentes a 1,00 m² cada, seguindo o método do quadrado de madeira. No software ArcGIS® 10.5.1, utilizando a geoestátisca, foram realizados os ajustes dos modelos de semivariogramas aos dados, sendo definidos os parâmetros do efeito pepita, patamar e alcance. O Grau de Dependência Espacial (GDE) foi classificado como fraco, moderado e forte. Em seguida, foram elaborados mapas utilizando um algoritmo preditor, a krigagem ordinária, sendo possível um maior detalhamento. O peso da Bs do Mix de plantas de cobertura apresenta uma variação de 3,5 a 8,4 t.ha-1, com uma média de 5,9 t.ha-1, tendo um coeficiente de variação classificado como médio. Já a DS teve valores variando de 1,2 a 1,4, com uma média de 1,3 g/cm3 e um coeficiente de variação classificado como baixo. A malha amostral foi suficiente para predizer as variáveis analisadas, colaborando para uma maior acurácia do experimento. A Bs apresentou uma correlação inversamente proporcional com a DS, onde os maiores valores de Bs se encontram em locais com menor DS.
RESUMO:O solo é um fator indissociável para a produção agrícola, graças a suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que fornecem um ambiente favorável para o desenvolvimento vegetal. Nessa ótica, a implementação de ações que mitiguem os danos de origem antrópica, como erosão, compactação e destruição de ambientes nativos nesse meio, vem tornando-se um assunto que não pode ser ignorado. Assim, para aferir os impactos causados pelos sistemas de manejo, os indicadores físicos utilizados são: (i) densidade do solo; (ii) agregação; (iii) compactação; (iv) macroporosidade; (v) microporosidade; (vi) porosidade total; (vii) capacidade de retenção de água; (viii) e estabilidade de agregados. O presente estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade espaço-temporal de componentes da estrutura de solos, após a inserção da cultura da soja, numa catena do Pampa Gaúcho, em seis anos de monitoramento. O trabalho foi realizado no município de Santiago, RS, na Fazenda Escola da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Câmpus de Santiago. Onde, em 2017, foi realizada a inserção da cultura da soja, em plantio convencional, a partir do ano de 2018 foram adotadas técnicas de manejo conservacionista inicialmente em cultivo mínimo. Entre os anos de 2016 e 2021, foram realizadas prospecções em 52 pontos de uma malha amostral com 15 m, as equidistâncias na profundidade de 0,0 -0,2 m. Durante as prospecções foram coletadas amostras indeformadas para a determinação da densidade do solo (DS), da porosidade total (PT), da macroporosidade (MACRO) e da microporosidade (MICRO). Utilizando-se a geoestátistica, foram realizados os ajustes dos modelos de semivariogramas aos dados, sendo definidos os seguintes parâmetros: efeito pepita, patamar e alcance. Foram testados os modelos: stable, circular, esférico, gaussiano e exponencial. Posteriormente, o grau de dependência espacial (GDE). Em seguida, para analisar o relacionamento entre as variáveis, efetuou-se a análise de correlação de Pearson (p<0,01). Sob o campo nativo, os solos apresentaram densidade (DS) média de 1,3 g/cm3, variando entre 0,9 e 1,5 g/cm3. A porosidade total (
RESUMO:Cátions como potássio (K+), cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2) são atraídos e adsorvidos na superfície de colóides do solo e a porcentagem desses cátions que ocupam a capacidade de troca potencial (CTCpH7) é denominada saturação por bases (V%), que indicam a disponibilidade de macronutrientes no solo. Caso haja uma baixa V%, outra propriedade surge, a saturação por alumínio (m%), estando diretamente relacionada com os teores de alumínio trocável (Al+3) no solo, que apresentam sintomas de toxidez na planta quando essa concentração é muito alta. Dentre os sintomas foliares mais notáveis, destacam-se folhas de crescimento anormal, coloração púrpura nos colmos, enrolamento das folhas jovens, colapso do ápice da planta e dos pecíolos, entre outros. As raízes danificadas por alumínio são caracteristicamente curtas, grossas e quebradiças, com poucas ramificações finas, e são, portanto, pouco eficientes na absorção de água e de nutrientes do subsolo. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo descrever a variabilidade e as relações espaçotemporais da saturação por bases e da saturação por alumínio da soja, sob cultivo mínimo, numa catena do Pampa, em cinco anos de monitoramento. O trabalho foi realizado na Fazenda Escola da
Resumo: A fermentação semi-sólida e a submersa podem ser aplicadas na produção de enzimas.Objetivando produzir proteases microbianas, utilizando o fungo Aspergillus oryzae, formulou-se meios de fermentação semi-sólida, com mesocarpo e fibra da casca do babaçu, e submerso, com mesocarpo e sacarose. Para a fermentação semi-sólida apenas com mesocarpo houve maior produção de enzima proteolítica. Ambos os métodos fermentativos produziram enzimas com ampla aplicação industrial. Palavras-chave: Fermentação semi-sólida; Fermentação Submersa; Protease. REFERÊNCIAS BELMESSIKH, A. et al. Statistical optimization of culture medium for neutral protease production by Aspergillus oryzae. Comparative study between solid and submerged fermentations on tomato pomace.
Resumo: A fermentação semi-sólida e a submersa podem ser aplicadas na produção de enzimas.Objetivando produzir proteases microbianas, utilizando o fungo Aspergillus oryzae, formulou-se meios de fermentação semi-sólida, com mesocarpo e fibra da casca do babaçu, e submerso, com mesocarpo e sacarose. Para a fermentação semi-sólida apenas com mesocarpo houve maior produção de enzima proteolítica. Ambos os métodos fermentativos produziram enzimas com ampla aplicação industrial. Palavras-chave: Fermentação semi-sólida; Fermentação Submersa; Protease. REFERÊNCIAS BELMESSIKH, A. et al. Statistical optimization of culture medium for neutral protease production by Aspergillus oryzae. Comparative study between solid and submerged fermentations on tomato pomace.
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