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Nas condições em que estão sendo submetidos os animais nos sistemas de produção modernos, vêm-se provocando neles diferentes graus de estresse devidos a alterações nutricionais, patológicas, metabólicas e/ou ambientais. Os bovinos são constantemente expostos ao estresse como o manejo no curral, vacinações, marcações, castração, contenção, inseminação, pesagem, confinamento, dentre outros. O estresse provoca um aumento nos níveis plasmáticos de cortisol, a elevada concentração de cortisol tem efeito imunossupressor deixando os bovinos mais suscetíveis a doenças infecciosas. As 1,3-1,6 betaglucanas são agentes imunomoduladores com potencial na prevenção e controle de doenças infecciosas. O uso de probióticos na alimentação pode melhorar o desempenho dos animais, agindo também na imunomodulação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do uso de betaglucanas (prébiótico) e probióticos sobre os parâmetros hematológicos, bioquímicos e níveis de estresse de novilhas confinadas da raça Nelore. Sessenta novilhas da raça Nelore com cerca de 24 meses de idade foram distribuídos aleatoriamente formando quatro grupos que receberam prebióticos (PRE), probiótico (PRO), e a simbiose pela associação destes dois aditivos (SIM) e um grupo controle. Os bovinos foram submetidos ao estresse pela prática da manipulação habitual de pesagem no curral, bem como amostragem sangue nos dias 0, 30, 60 e 90. O sangue coletado dos animais com anticoagulante EDTA para análise de hemograma em frascos com gel para sorologia e bioquímica foram encaminhados para o laboratório de analises clinicas da Universidade Paranaense, foi desenvolvido um escore de reatividade e avaliou o ganho de peso das novilhas. Não foi encontrada diferença estatística significante nos valores de cortisol entre os grupos, foi observado um aumento significativo de glicose plasmática no grupo SIM aos 30 dias de experimento. Aos 90 dias o grupo SIM estava com os níveis elevados de cloretos e mais baixos de fósforo quando comparados com o grupo controle. Não foi encontrada diferença estatística para o ganho de peso. Os aditivos não mostraram diferença estatística na homeostase nos parâmetros bioquímicos e hematológicos, também não foi observado diferença estatística no desempenho em ganho de peso. Os animais do grupo probiótico mostraram-se menos reativos a partir do D60.