Objetivo: descrever a influência da precarização no processo de trabalho e na saúde do trabalhador de enfermagem. Método: estudo qualitativo realizado em um hospital universitário. Participaram 21 trabalhadores de enfermagem. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, e os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo. Resultados: emergiram duas categorias denominadas a influência da precarização no processo de trabalho, caracterizada pela falta de insumos e recursos humanos com consequente queda na qualidade do serviço; e as repercussões da precarização na saúde do trabalhador, acarretando em desgaste físico e psíquico ao trabalhador Conclusão: há necessidade de sensibilização dos gestores institucionais no que se refere à precarização do processo de trabalho de enfermagem, tendo por base a saúde do trabalhador e a garantia de uma qualidade da assistência de enfermagem.
RESUMO Objetivo analisar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem sobre a avaliação, prevenção e classificação das lesões por pressão na terapia intensiva antes e após a realização de um treinamento. Método trata-se de um estudo comparativo, tipo antes e depois, transversal, com delineamento prospectivo, que utilizou o instrumento Teste de Conhecimento sobre Lesão por Pressão de Caliri-Pieper (TCLP CALIRI-PIEPER) aplicado antes e após a realização de um treinamento com 55 e 50 profissionais da Enfermagem, respectivamente. A média de acerto aceitável foi de acima de 90%. Resultados do total de 41 itens do instrumento, 14 (34%) não obtiveram pontuação média acima de 90% de acerto, sendo os técnicos de Enfermagem inseridos neste contingente. Evidenciou-se que o efeito do treinamento na amostra total obteve, em média, um acréscimo de 3,5 pontos no nível de conhecimento. A diferença média entre a pontuação obtida no pré e pós-teste foi estatisticamente significativa (p<0,001). Conclusões e implicações para a prática os participantes avaliados demonstraram níveis de conhecimento eficaz e baixa divergência entre as categorias, evidenciando que os profissionais estão capacitados e preparados, possuindo domínio nos fatores relacionados à avaliação, prevenção e classificação das lesões por pressão na terapia intensiva após a realização de um treinamento.
Justificativa e Objetivo: As infecções relacionadas à assistência em saúde constituem séria ameaça à saúde de pacientes hospitalizados e contribuem para aumentar as taxas de mortalidade e morbidade. A higienização das mãos é a medida individual mais simples e de menor custo com vistas a prevenir a disseminação das infecções em serviços de saúde. Mediante o exposto, o estudo busca analisar as publicações relacionadas às estratégias utilizadas para aumentar a adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos em ambiente hospitalar. Conteúdo: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Os descritores foram utilizados de maneira isolada e associados pelo descritor booleano AND e OR, por meio dos seguintes critérios de inclusão: trabalhos com texto completo, do tipo artigo, publicados no período de 2008 a 2015, em língua portuguesa e inglesa. Utilizou-se a bases de dados eletrônicas MEDLINE, LILACS e SCIELO. A análise dos núcleos de sentido determinaram onze estratégias mais utilizadas para aumentar a adesão à higienização das mãos em ambiente hospitalar. Conclusão: a disponibilidade de melhores recursos e a utilização de uma única estratégia, por vezes, não foi suficiente para aumentar a adesão, sendo muitas vezes necessária a aplicação de várias estratégias em conjunto com os profissionais de saúde. DESCRITORES: Infecção hospitalar. Higiene das mãos. Pessoal de saúde
Objetivos: Analisar o uso de medicamentos potencialmente perigosos em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo transversal, observacional, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados de março a junho de 2018. A primeira etapa correspondeu à avaliação de 523 prescrições medicamentosas, através de um check-list para identificar os medicamentos potencialmente perigosos mais frequentes, com base na lista do Instituto para Práticas Seguras no uso de Medicamentos. Na segunda etapa, foram realizadas 248 observações à beira leito, buscando identificar as boas práticas, recomendadas na unidade investigada, para segurança medicamentosa. As variáveis foram: identificação com o nome do medicamento nas bombas infusoras e nos equipos, além da sinalização de alerta no equipo, com cores preconizadas na unidade do estudo para este fim. Os dados foram analisados através de estatística descritiva simples e por inferência, realizada através do R, com nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se 6.286 medicamentos nas prescrições. Destes, 1.397 (22%) foram considerados potencialmente perigosos, sendo o mais utilizado a enoxaparina (256 - 18,3%). A frequência dos medicamentos potencialmente perigosos esteve entre 0 e 8,69. Quanto às boas práticas para a segurança medicamentosa, verificou-se que dentre as 443 bombas infusoras observadas; o nome do medicamento estava presente em 441 (99,6%) destas e em 429 (96,8%) equipos. Sinalizadores de alerta foram identificados em 392 (88,6%) equipos. Conclusão: A maior frequência se deu com a enoxaparina e a infusão venosa de medicamentos potencialmente perigosos se deu de forma satisfatória.
Objetivo: identificar fatores intervenientes durante a passagem de plantão em uma unidade de terapia intensiva. Método: estudo transversal, descritivo, observacional, quantitativo, totalizando 522 passagens de plantão entre profissionais de enfermagem, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, entre fevereiro e junho de 2017. Foi utilizado para coleta de dados, mediante a observação e registro dos pesquisadores, um check-list relacionado aos principais fatores que podem interferir na passagem de plantão. Os dados foram analisados por estatística descritiva simples. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: os fatores mais observados foram: toque dos alarmes (79,6%), conversas paralelas (19,3%) e baixo tom de voz do profissional que realizou a passagem de plantão (11,1%). Conclusão: os fatores intervenientes identificados são considerados agravantes para a comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem e representam riscos para a segurança do paciente.
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