This study aimed to determine hypoglycemia incidence and associated factors in critically ill patients. It looked at a retrospective cohort with 106 critically ill adult patients with 48 hours of glycaemic control and 72 hours of follow up. The dependent variable, hypoglycaemia (≤70 mg/dl), was assessed with respect to independent variables: age, diet, insulin, catecholamines, haemodialysis, nursing workload and the Simplified Acute Physiology Score. Statistical analysis was performed using Student's t-test, Fisher's exact test and logistic regression at 5% significance level. Incidence of hypoglycaemia was 14.2%. Hypoglycaemia was higher in the group of patients on catecholamines (p=0.040), with higher glycaemic variability (p<0.001) and death in the intensive care unit (p=0.008). Risk factors were identified as absence of oral diet (OR 5.11; 95% CI 1.04-25.10) and haemodialysis (OR 4.28; 95% CI 1.16-15.76). Patients on haemodialysis and with no oral diet should have their glycaemic control intensified in order to prevent and/or manage hypoglycaemic episodes.
Introdução: Eventos adversos a medicamentos estão associados à morbimortalidade, altas taxas de permanência hospitalar e custos elevados. Pacientes de unidade de terapia intensiva são um dos principais grupos de risco para ocorrência desses eventos. O uso de rastreadores, indicadores de potenciais eventos, pode simplificar a detecção por meio do screening sistemático de prontuários e possibilitar mensuração contínua. Objetivo: Analisar potenciais eventos adversos e correlacionar seus rastreadores com tempo de internação, número de medicamentos e comorbidades em pacientes internados em unidade de terapia intensiva adulto. Métodos: Estudo longitudinal conduzido com pacientes internados em terapia intensiva de um hospital de alta complexidade de São Paulo, Brasil. Amostra probabilística composta por 83 prontuários de pacientes, hospitalizados, por no mínimo 24 horas, para tratamento clínico e que receberam, pelo menos, um medicamento. Na identificação dos eventos foi utilizado o instrumento do Institute for Healthcare Improvement adaptado, que inclui rastreadores, medicamentos, bioquímicos e clínicos. As análises estatísticas foram realizadas pela Correlação de Pearson, com significância de p < 0,05. Resultados: Anti-histamínicos (43,4%), aumento de creatinina (50,6%) e letargia (20,5%) foram os rastreadores mais frequentes de cada categoria. Os medicamentos mais utilizados foram ácido acetilsalicílico (67%) e omeprazol (55%). Houve correlação positiva entre o número total de rastreadores e tempo de internação, número de medicamentos e comorbidades (r= 0,961, r=0,555 e r=0,210 respectivamente; p< 0,001). Conclusão: Os rastreadores destacados são esperados para pacientes com cardiopatias em unidades de terapia intensiva e sugerem alerta para os profissionais envolvidos no monitoramento de eventos adversos.
Introdução: Eventos adversos a medicamentos (EAM) representam um importante problema de saúde pública, sendo associados à morbimortalidade, maior taxa de permanência hospitalar e elevação de custos. Os idosos e os pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI) são grupos de risco para a ocorrência desses eventos. O uso de rastreadores, que representam situações indicativas de potenciais EAM, simplifica a detecção de EAM por meio do screening sistemático de prontuários, possibilitando a mensuração da taxa dessas adversidades continuamente e permitindo avançar na prática de segurança do paciente crítico. Objetivo: Analisar os eventos adversos a medicamentos e fatores associados em pacientes idosos de UTI. Método: Coorte retrospectiva conduzida com idosos internados em UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A amostra consecutiva foi composta por prontuários de idosos, hospitalizados por no mínimo 24 horas para tratamento clínico ou cirúrgico e que tenham recebido pelo menos um medicamento. Os pacientes foram acompanhados da internação até a saída da UTI por alta ou óbito. Para a identificação dos EAM utilizou-se o instrumento do Institute for Healthcare Improvement (IHI) adaptado para a realidade local, que inclui rastreadores medicamentosos, bioquímicos e clínicos. Foram coletadas variáveis demográfico-clínicas, relativas ao regime terapêutico, exames laboratoriais, intervenções durante a internação e sinais/sintomas clínicos. A variável dependente foi a ocorrência de EAM. Os dados foram analisados por meio dos testes Qui-quadrado, Exato de Fisher, Correlação de Pearson e regressão logística multivariada, com significância de p≤0,05. Resultados: A incidência de pacientes com EAM foi 22,3% e o número de EAM por 100 pacientes foi 32,3, média de 1,4 EAM. A amostra foi composta predominantemente por homens (54,6%), idosos jovens (68,8%), internados para procedimentos clínicos (67,4%) e sujeitos a polifarmácia (70,6%). Sangramento (21,7%), injúria renal aguda (20%), hipotensão (18,3%), náusea/vômito (15%) e hipoglicemia (13,3%) foram os EAM mais frequentes. Identificou-se correlação positiva entre EAM e as variáveis comorbidades (r=0,189), tempo de internação (r=0,288) e número de medicamentos prescritos (r=0,282). Os fatores de risco para EAM em UTI foram ventilação mecânica (OR= 2,614; IC95% 1,393-4,906; p= 0,003), injúria renal aguda (OR= 3,794; IC95% 1,688-8,527; p=0,001) e diabetes mellitus (OR= 3,280; IC 95% 1,703-6,315; p= 0,000). Conclusão: A ocorrência dos EAM mostrou-se correlacionada positivamente com atributos que são muito característicos de idosos admitidos em UTI, aspecto que pode servir de alerta aos profissionais que realizam o monitoramento desses eventos.
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