-Context -Undernutrition is a well known underlying cause in both disease onset and outcome. Objective -To associate disease severity with pre surgical nutritional status, the main postsurgical complications, and mortality in esophagus cancer patients. Method -Retrospective data from 100 patients (38-81 years old, 85% males) who had undergone esophagectomy (G1/n = 25) or gastro/jejunostomy (G2/n = 75) between 1995 and 2004. Data included clinical, endoscopic, histological (TNM-UICC), dietary, anthropometric, blood chemistry, and postsurgical (>30 days) complications and mortality. Surgical groups were compared by Student's test and existing associations between variables by either c 2 or Fisher exact tests with P = 0.05. Results -The studied sample was predominantly male (85%), white (80%), smokers and alcoholics (95%), dysphagics (95%) mostly presenting body weight loss before cancer diagnosis (78%). TNM III and IV predominated over I and II, associated (P≤0.005) with higher body mass index and hypoalbuminemia (<3.5 mg/dL) frequency. Esophagic obstructions (n = 77) were associated (P = 0.002) with lower body mass index (kg/m 2 ). Postsurgical complications were more common in G1 (69.2%) than G2, predominantly with infections in G2 (80%) and pleura-pulmonary in G1 (61%). Body mass index and lower lymphocyte counts were associated with early infections and postsurgical complications in G2. Plasma albumin levels were lower in this group than G1, and were associated with postsurgical complications and mortality whereas lower lymphocyte counts was associated with mortality in G1. Conclusions -Disease severity (or late diagnosis) is associated with poor nutritional status and palliative surgery which lead to more complicated postsurgery outcome and mortality. Early diagnosis and nutritional intervention are the recommended actions.
CONTEXT: Gastroesophageal reflux disease is a chronic disease in which gastroduodenal contents reflux into the esophagus. The clinical picture of gastroesophageal reflux disease is usually composed by heartburn and regurgitation (typical manifestations). Atypical manifestations (vocal disturbances and asthma) may also be complaint. OBJECTIVE: To analyse the clinical, endoscopic, manometric and pHmetric aspects of patients suffering from gastroesophageal reflux disease associated with vocal disturbances. METHODS: Fifty patients with gastroesophageal reflux disease were studied, including 25 with vocal disturbances (group 1 - G1) and 25 without these symptoms (group 2 - G2). All patients were submitted to endoscopy, manometry and esophageal pHmetry (2 probes). The group 1 patients were submitted to videolaryngoscopy. RESULTS: Endoscopic findings: non-erosive reflux disease was observed in 95% of G1 patients and 88% of G2. Videolaryngoscopy: vocal fold congestion, asymmetry, nodules and polyps were observed in G1 patients. Manometric findings: pressure in the lower esophageal sphincter (mm Hg): 11.6 ± 5.2 in G1 and 14.0 ± 6.2 in G2 (P = 0.14); pressure in the upper esophageal sphincter (mm Hg): 58.4 ± 15.9 in G1 and 69.5 ± 30.7 in the controls. pHmetric findings: De Meester index: 34.0 ± 20.9 in G1 and 15.4 ± 9.4 in G2 (P<0.001); number of reflux episodes in distal probe: 43.0 ± 20.4 in G1 and 26.4 ± 17.2 in G2 (P = 0.003); percentage of time with esophageal pH value lower than 4 units (distal sensor): 9.0% ± 6.4% in G1 and 3.4% ± 2.1% in G2 (P<0.001); number of reflux episodes in proximal probe: 7.5 ± 10.9 in G1 and 5.3 ± 5.7 in G2 (P = 0.38); percentage of time with esophageal pH values lower than 4 units (Proximal probe): 1.2 ± 2.7 in G1 and 0.5 ± 0.7 in G2 (P = 0.21). CONCLUSIONS: 1) The clinical, endoscopic, and manometric findings observed in patients with vocal disturbance do not differ from those without these symptoms; 2) gastroesophageal reflux intensity is higher in patients with vocal disturbance; 3) patients without vocal disturbance can also present reflux episodes in the proximal probe.
RESUMO -Racional -O câncer de esôfago tem impacto relevante no metabolismo protéico do hospedeiro, mas pouco se conhece sobre as implicações no metabolismo protéico sulfurado. Deste, destaca-se a taurina, composto participante de várias funções fisiológicas importantes como a manutenção do sistema de defesa celular e possível sobrevida do paciente. Objetivo -Estudar as variações plasmáticas da taurina e de seus precursores em pacientes com câncer de esôfago. Método -Em estudo transversal foram triados 16 pacientes (43-73 anos) com câncer de esôfago e 20 voluntários (27-65 anos) controles sadios que preencheram os critérios clínicos e éticos da pesquisa. Para caracterização do estado geral de saúde efetuou-se avaliação antropométrica, hematimétrica (Hb, Ht, glóbulos brancos, linfócitos) e bioquímica (albumina, glicose, lipídios, aminotransferases). Adicionalmente, foram realizadas, no plasma, análises cromatográficas de taurina e seus precursores cisteína e homocisteína. Foi registrado o tempo de sobrevivência dos pacientes, a partir do diagnóstico histopatológico. Resultados -Os pacientes com câncer de esôfago foram predominantemente do sexo masculino, raça branca, classe socioeconômica baixa, tipo carcinoma espinocelular de localização no terço superior, em estádio IV, sobrevida de 7,8 ± 5,5 anos, referindo perda de peso em 16,4% e apresentando hipoalbuminemia em 50%, com massa muscular e adiposa semelhante ao controle. Os pacientes apresentaram valores estatisticamente menores do que os controles para Hb, Ht, colesterol total, HDL-colesterol e cisteína e maiores de AST, ALT, taurina e homocisteína. Dentre os pacientes houve correlação positiva da taurina tanto com a contagem total de linfócitos, como com a sobrevida dos pacientes. Conclusão -Os níveis reduzidos de cisteína e elevados de homocisteína, taurina e as associações positivas da taurina com os indicadores da imunocompetência celular e da mortalidade sugerem participação efetiva da taurina na sobrevida dos pacientes e, portanto, os cuidados nutricionais específicos com a sua via geradora (cisteína, metionina e vitaminas do complexo B) DESCRITORES -Neoplasias esofágicas. Taurina. INTRODUÇÃOO câncer de esôfago (CE) é uma doença cuja resultante desnutrição protéico-energética constitui um dos principais fatores de risco, devido à diminuição da ingestão de alimentos e às alterações metabólicas promovidas pelo crescimento tumoral. Tal enfermidade é mais freqüente em pessoas do sexo masculino, com idade acima de 50 anos, e está intimamente relacionada ao consumo excessivo de álcool e tabaco (4) . Tendo em vista que o CE se constitui em doença de prognóstico desfavorável, com grandes implicações metabólico-nutricionais, é de grande importância entender sua patogênese e desenvolver estratégias para a prevenção e melhoria da sobrevivência de pacientes acometidos desse mal.Há evidências de que a regulação de citocinas pró-inflamatórias e a estimulação de citocinas antiinflamatórias poderiam favorecer uma resolução mais eficiente da resposta inflamatória em p...
RESUMO -O megaesôfago, afecção caracterizada por aperistalse do corpo esofágico e relaxamento deficiente do esfíncter inferior do esôfago, apresenta a disfagia como o sintoma mais frequente. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional de pacientes com megaesôfago não-avançado nos períodos pré e pós-operatórios de cardiomiotomia videolaparoscópica. Dez pacientes foram avaliados em cinco momentos (pré-operatório e aos 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia). Os parâmetros antropométricos, hematimétricos e bioquímicos foram estudados nos cinco momentos. Conclusões: 1) a maioria dos pacientes com megaesôfago não-avançado é eutrófica; 2) o tratamento cirúrgico acarreta melhora do estado nutricional e aumento dos valores do HDL colesterol. DESCRITORES -Acalásia esofágica, cirurgia. Avaliação nutricional. Cuidados pré-operatórios. Cuidados pós-operatórios. INTRODUÇÃOO megaesôfago, doença caracterizada por distúrbio motor do corpo esofágico e do esfíncter inferior, constitui sério problema de saúde publica em nosso país (1,2) . A disfagia é o sintoma predominante, a qual compromete a qualidade de vida e o estado nutricional, em decorrência da inadequada ingestão alimentar (3,5) . Este estudo teve por objetivos avaliar o estado nutricional de pacientes com megaesôfago não-avançado e investigar o efeito do tratamento cirúrgico para tal afecção. MÉTODOSForam estudados 10 pacientes (6 homens e 4 mulheres), com idades entre 34 e 76 anos (média: 53 ± 12,9 anos). O diagnóstico de megaesôfago foi baseado nos achados clínicos, sorológicos, radiológicos, endoscópicos e manométricos. Cinco pacientes apresentavam megaesôfago grau III, quatro com megaesôfago grau I e um doente grau II.Os pacientes foram operados segundo cardiomiotomia videolaparoscópica associada à válvula antirefluxo gastroesofágico (1,4) . Os pacientes foram submetidos a avaliação nutricional envolvendo aspectos antropométricos, hematimétricos e bioquímicos, realizada antes da cirurgia (momento 1 -M1 -) e aos 1, 3, 6 e 12 meses após o procedimento (momentos 2, 3, 4 e 5 -M2, M3, M4, e M5 -). RESULTADOS1. Avaliação nutricional pré-operatória a. As médias e desvios-padrão referentes aos parâmetros peso corporal, índice de massa corpórea (IMC), percentagem de gordura corporal (% GC) e circunferência muscular do braço estão na Tabela 1 (M1
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