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Esse artigo buscou analisar se as grades curriculares dos cursos de Secretariado Executivo da região Sudeste preparam os alunos durante a formação acadêmica para trabalhar com Marketing Digital. Ao longo da pesquisa procurou-se identificar quais das faculdades pesquisadas ofereciam a matéria de marketing, analisar as disciplinas oferecidas pelo curso de Secretariado no geral, as competências do profissional de Secretariado Executivo e a relação do mercado de trabalho com a educação superior. A metodologia empregada foi caracterizada como qualitativa, descritiva e exploratória feita por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental. Constatou-se que o estudo do marketing durante a formação acadêmica em Secretariado Executivo é de suma importância para capacitá-los para atuarem na área de marketing digital e percebeu-se que a maioria das instituições não oferecem essa matéria. Dessa forma, é necessário que as faculdades atualizem a grade curricular para que os graduandos estejam preparados para atuarem no mercado de trabalho, tendo em vista o crescimento da usabilidade do marketing digital nas empresas.

As narrativas de vida, enquanto modos possíveis de apreendermos discursivamente as subjetividades dos sujeitos da nossa sociedade, podem nos fornecer dados culturais interessantes sobre determinados grupos sociais. Neste estudo, partimos precisamente de um suporte digital onde as narrativas de si se encontram predominantemente disponibilizadas: o YouTube. Nossos sujeitos-objeto são homens gays que discorrem sobre o modo como experienciam suas vidas enquanto sujeitos já assumidos, ou seja, como lidam com as atuais problemáticas do que chamam de comunidade gay após terem “saído do armário”. Acreditamos que, ao falarem de si, tais sujeitos suscitam discursivamente aspectos relevantes da vida de um grupo minorizado, reativando sua memória para falar inclusive do “armário” e, assim, construírem um entendimento progressivo de suas subjetividades. Analisamos dois vídeos de YouTubers (um brasileiro e um estadunidense) e, a partir do que é relatado por eles, elencamos algumas discussões particulares e comuns. Partimos de uma filiação teórica da Análise do Discurso de vertente francesa, de estudos foucaultianos e dos Estudos de Gênero e Sexualidade empreendidos sobretudo por Halperin (2012) e Rubin (2017). Esperamos, desse modo, ampliarmos as noções sobre narrativas e sua aplicabilidade a suportes digitais, além de fortalecermos o diálogo entre Análise do Discurso e Estudos de Gênero.

O perfil do profissional de secretariado executivo passou por diversas transformações no decorrer da sua história e, nos últimos anos, com o avanço da tecnologia e com a eclosão da pandemia de COVID-19, as mudanças foram intensificadas. Tais mudanças fizeram com que o profissional adotasse um perfil ainda mais adaptável e analítico dentro das organizações, incorporando atividades multifuncionais, em nível gerencial e estratégico, que demandam conhecimentos, habilidades e competências complexas dentro das suas atribuições. Ante o exposto, o objetivo deste trabalho foi investigar se os profissionais de secretariado lotados nos Cursos de Extensão em Ensino de Línguas da Universidade Federal de Viçosa (UFV) atuam como cogestores. Como procedimento metodológico, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, de natureza básica e abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de uma pesquisa autoetnográfica. A partir dos dados coletados, foi possível analisar que as funções exercidas pelos estudantes de secretariado na instituição relacionam-se com as funções de um cogestor. Além da análise documental, também foi elaborado um relato autoetnográfico pela autora que atuou no Curso de Extensão em Língua Espanhola (CELES) reflexionando sobre as atividades realizadas como Secretária durante o seu período de estágio.