RESUMO:Objetivo: conhecer a percepção de enfermeiras obstétricas acerca da violência obstétrica. Método: estudo exploratório, com abordagem qualitativa, realizada com 19 enfermeiras que atuavam no Centro Obstétrico, Pré-parto, Parto e Pós-partode um hospital de referência materno-infantil da cidade de Belém, Pará, Brasil. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada, nos meses de abril e maio 2016, e submetidos à técnica de análise de conteúdo temática. Resultados: as enfermeiras obstétricas percebem que a violência obstétrica se apresenta de diversas formas; entretanto, não reconhecem determinadas práticas como uma violação. Além disso, reconhecem que a falta de conhecimento da parturiente é um elemento devulnerabilização em relação à violência obstétrica,despontando para as repercussões do fenômeno à vida da mulher. Considerações Finais: O estudo revelou as percepções das enfermeiras vislumbrando a necessidade de estratégias preventivas à ocorrência do fenômeno da violência obstétrica. DESCRITORES: Violência contra a Mulher; Enfermeiras Obstétricas; Parto Humanizado;Parto Obstétrico; Saúde da Mulher. PERCEPTION OF NURSE MIDWIVES ON OBSTETRIC VIOLENCEABSTRACT: Objective: to get to know the perception of nurse midwives on obstetric violence. Method: this is an exploratory study with a qualitative approach performed with 19 nurses working at the obstetric, labor, delivery and postpartum center of a maternalnewborn reference hospital in the city of Belém, state of Pará, Brazil. Data were collected through a semistructured interview in the months of April and May 2016, and submitted to the thematic content analysis technique. Results: nurse midwives notice that obstetric violence occurs in different ways; however, they do not recognize certain practices as a violation. In addition, they admit that lack of knowledge by the parturient is an element that makes them more vulnerable toward obstetric violence, showing the repercussions of the phenomenon to women's life. Final Considerations: the study revealed nurses' perceptions, showing the need for strategies to prevent obstetric violence. DESCRIPTORS: Violence against Women; Nurse Midwives; Humanizing Delivery; Obstetric Delivery; Women's Health.PERCEPCIÓN DE ENFERMERAS OBSTETRICES ACERCA DE LA VIOLENCIA OBSTÉTRICA RESUMEN:Objetivo: conocer la percepción de enfermeras obstetrices acerca de la violencia obstétrica. Método: estudio exploratorio con abordaje cualitativo, realizado con 19 enfermeras actuantes en el Centro Obstétrico Preparto y Posparto de un hospital Maternoinfantil de referencia de la ciudad de Belém, Pará, Brasil. Datos recolectados mediante entrevista semiestructurada, en los meses de abril y mayo de 2016, sometidos a la técnica de análisis de contenido temático. Resultados: las enfermeras obstetrices perciben que la violencia obstétrica se presenta de diversas formas; sin embargo, no reconocen a determinadas prácticas como una violación. Además, aceptan que el desconocimiento de la parturienta es un factor de vulnerabilidad en relación a l...
Resumo O estudo tem por objetivo identificar elementos precipitadores/intensificadores da violência conjugal em tempos de pandemia da Covid-19. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, tendo a busca sido realizada no mês de maio de 2020. Utilizou-se a plataforma PubCovid-19, a qual está indexada na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed) e no Banco de dados Excerpta Medica (EMBASE). Para a realização da busca foram utilizados os seguintes descritores em inglês: “Domestic violente”; “Covid-19” e “Intimate Partner Violence”. Foram selecionados nove artigos para leitura na íntegra. A partir da exploração do material selecionado, foram elaboradas três categorias empíricas a saber: Instabilidade econômica, Uso/abuso de álcool e outras drogas e Enfraquecimento da rede de apoio da mulher. É importante que nesse contexto de pandemia, sejam ampliadas as redes de apoio à mulher em situação de violência conjugal, com destaque para o uso de tecnologias digitais como possíveis ferramentas para a triagem de casos de violência em tempos de pandemia.
Esta pesquisa tem como objetivos descrever as representações sociais de mulheres amazônidas sobre o exame Papanicolau e analisar as implicações desta para o cuidado de si mesmas. Trata-se de um estudo qualitativo-exploratório com o uso da Teoria das representações sociais. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a dezembro de 2007, com o emprego de duas técnicas: a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e a observação livre. Para a interpretação desses dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático. A pesquisa teve como resultado três unidades temáticas, assim denominadas: O exame Papanicolau - um cuidado com a saúde da mulher; Tabus e crenças sobre o exame Papanicolau; e Uma prática de cuidado de si mesma: o exame Papanicolau. No estudo observamos que as mulheres temem muito ter câncer cérvico-uterino e, por esse motivo, representam o exame Papanicolau como uma prática de cuidado de si mesma.
Resumo: A violência contra a mulher tem raízes profundas que estão situadas ao longo da história, representando um grave problema mundial, presente e enraizada em diferentes culturas, considerando suas dimensões habitual e natural e a demarcação no espaço privado, assim também na organização social, nas estruturas econômicas e nas relações de poder. Este artigo tem como objetivo analisar a violência contra a mulher na Região Norte narrada pela mídia impressa paraense. Pesquisa exploratória com abordagem quantitativa. Os dados referem-se as consultas nos exemplares de um jornal regional, publicados no período de Janeiro de 2001 a Dezembro de 2010. A mídia paraense possibilita veicular de forma clara e concisa os casos de violência contra a mulher, as notas do jornal revelam que as mulheres são vítimas nos mais diversos níveis de crueldade, mostrando a magnitude do problema para a sociedade. Palavras chaves: Violência Contra a Mulher; Jornais; Mídia.
Objetiva-se conhecer as implicações da vivência de prisão preventiva por meio da história oral de homens em processo criminal por violência conjugal. Utilizou-se a história oral temática, sendo realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 homens em processo criminal por violência conjugal que vivenciaram a prisão preventiva, residentes em Belém, Pará, Brasil, nos meses de junho e julho de 2015. Os dados foram organizados e categorizados segundo análise de conteúdo temática categorial. As narrativas masculinas despontaram para: implicações físicas e psíquicas, comprometimento de interação social, expressos pela exclusão familiar, problemas financeiros e dificuldade de empregabilidade. A análise das implicações da experiência de prisão preventiva permite refletir acerca da importância da articulação intersetorial, implementação de espaços reflexivos e discussões no campo das desigualdades de gênero.
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