O propósito geral é refletir sobre uma experiência vivenciada no PIBID/UNIJUÍ/CAPES, pelo subprojeto da História da UNIJUÍ, numa escola do ensino fundamental, que envolveu estudos e produções na universidade. O foco é evidenciar como o uso dos recursos tecnológicos nos processos de ensino e de aprendizagem contribuem para potencializar a autonomia e o envolvimento dos alunos pelos estudos. A proposta pedagógica nasceu de uma demanda da escola ao PIBID UNIJUÍ, desenvolvido através de um projeto interdisciplinar que envolveu os pibidianos e os professores de uma das turmas e que considerou a recorrente pergunta dos estudantes: por que temos que estudar história, inglês, matemática...? Para tanto, além da pesquisa de sua história e da história das charqueadas no Rio Grande do Sul, os recursos tecnológicos disponíveis foram empregados como possibilidade de ampliar a pesquisa e efetuar a sistematização de aprendizagens e, por meio destas, compreender o porquê estudar história. Os resultados apontam para o significado de um planejamento interdisciplinar, de modo a buscar respostas ao problema explicitado, no caso o motivo pelo qual se estuda, no qual constatou-se que os recursos tecnológicos são potencializadores dos estudos tornando os alunos protagonistas de sua aprendizagem

O texto analisa o desenvolvimento da consciência histórica, entendida como uma categoria de operação mental, fundamental no processo de empoderamento dos sujeitos, que a todo o momento são desafiados a fazerem a leitura da realidade que estão inseridos, como pessoas ou como profissionais. Realidade essa que é complexa, marcada pelo acelerado progresso científico e tecnológico, que pode atender às necessidades básicas humanas, porém a forma como isso vai ocorrer depende dos sujeitos. A abordagem metodológica orienta-se na perspectiva de uma pesquisa qualitativa e dialética em educação, privilegia reflexões e conceitos das obras de Jörn Rüsen. O resultado desse estudo considera as vivências dos alunos nas aulas de história, para compreender os desafios colocados para essa área, na busca de uma nova relação com o conhecimento, que não pode mais estar marcada pelo estudo do passado pelo passado. Assim, os diversos profissionais deverão buscar na tradição aspectos para compreender a realidade, como também para intervir em sua dinâmica, numa perspectiva de futuro.

A grande problemática norteadora desse estudo está centrada no conceito e entendimento do que seja a docência compartilhada. Termo esse bastante presente nas práticas e reflexões desencadeadas pelo Pr