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Introdução: Responsabilizar-se por uma criança com algum transtorno crônico apresenta alterações na qualidade de vida da família. O objetivo desta pesquisa é identificar sintomas de estresse em cuidadores de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e verificar a prevalência das fases de estresse manifestadas. Material e Métodos: A partir da abordagem quantitativa, utilizou-se o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Resultados e Discussão: O estudo foi realizado em uma cidade no interior de Minas Gerais. Participaram 77 famílias de indivíduos com autismo, representadas pelo familiar mais envolvido com os cuidados do filho. A mãe é quem está em tempo integral cuidando do filho, sofrendo mais impactos psicossociais. Conclusão: Seria adequado criar estratégias de intervenção e proporcionar às cuidadoras um ambiente que elas possam ser ouvidas. Assim, previne-se o agravamento do quadro do estresse materno, viabilizando a queda dos níveis de estresse, beneficiando o ambiente familiar.
Para entender o efeito do diagnóstico do autismo em uma família necessita-se de uma complexa interação entre a gravidade sintomática da criança e o contexto psicológico dos pais. Assim, deve-se considerar as convicções, as expectativas, as estratégias de enfrentamento desses cuidadores, e do acesso a recursos comunitários e sociais de apoio. Diante disso, esse estudo busca verificar o apoio social existente para as mães de crianças autistas no interior de Minas Gerais, visto que são elas que cuidam dos filhos na maior parte do tempo. Além de avaliar as dificuldades percebidas por elas acerca do suporte social, e conhecer suas redes afetivas de apoio. Para a pesquisa quatitativa utilizou-se o Medical Outcomes Study – Social Support Survey, uma escala de apoio social. Os resultados surgiram a partir das 77 famílias que participaram. Ir de encontro com as limitações da criança autista leva a família a se deparar com o desconhecido. Essa inesperada realidade pode gerar medo, confusão e frustração. Verificou-se que o afeto tem papel fundamental na vivência familiar, visto que é a afetividade conduz o convívio entre eles, determinando o modo de se relacionarem. O medo do diagnóstico se ameniza quando essas mães e a família se sentem acolhidos e amados pelas pessoas próximas a elas.
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