As glândulas adrenais ou suprarrenais estão situadas nos polos superiores dos rins e pesam certa de 6 a 11 gramas. São divididas em duas partes: o córtex e a medula.Por possuírem seu próprio sistema de suporte sanguíneo e serem glândulas muito vascularizadas (formam o plexo subcapsular) podem ser acometidas mais facilmente por metástases, infecções ou doenças autoimunes. No caso de infecções como as causadas pela histoplasmose, essas massas fúngicas simulam massas neoplásicas.O quadro clínico causado por essas infecções geralmente se inicia com perda de peso (sem intenção), fadiga, desânimo, hiperpigmentação da pele, hipotensão ortostática, hipoglicemia, náuseas e vômitos. O diagnóstico se faz por meio de exames de imagem, nas quais é possível observar massas fúngicas nas adrenais, sendo confirmado através da tomografia computadorizada. O tratamento é realizado com o uso de antifúngicos, especialmente itraconazol.
No Brasil é estimado cerca de um milhão de novos casos de queimaduras por ano, sendo considerada uma das injúrias mais frequentes em prontos-socorros e que atinge todas as faixas etárias. O objetivo é elaborar um protocolo assistencial, direcionado ao auxílio de profissionais médicos, para o manejo inicial de pacientes com queimaduras atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Maria -RS. O trabalho foi realizado por meio da identificação dos recursos disponíveis no local em questão para o tratamento de queimados e da revisão da bibliografia especializada na área. Assim, foi elaborado um fluxograma contendo manejo inicial, estratificação de gravidade, tratamento e locais de referência para encaminhamento. A unificação do manejo inicial e da conduta em um protocolo facilita a sua abordagem na sala de emergência, facilitando a escolha de procedimentos durante o tratamento, influenciando num melhor prognóstico e padronizando a qualidade do atendimento ao queimado.
Osteoporose é uma doença silenciosa definida como osteo-metabólica sistêmica progressiva, caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do osso, gerando fragilidade e aumentando o risco de fraturas. As principais etiologias são as que atingem mulheres após a menopausa e idosos. O diagnóstico é clínico e por imagem, diante de uma redução da densidade mineral óssea ou quando há fraturas secundárias às fragilidades ósseas. É imprescindível, uma excelente anamnese, com a detecção dos fatores de risco e outras comorbidades que possam impactar na fisiopatologia da doença. O tratamento é baseado nas modificações do estilo de vida, as intervenções nutricionais e os tratamentos farmacológicos. Perante o exposto, o diagnóstico e a conduta tornam-se desafiadores devido suas possíveis repercussões clínicas, as quais guiam uma elaboração de protocolo de atendimento padronizado para a atenção primária à saúde, elaborado com base na literatura sobre conduta e manejo na investigação da osteoporose.
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