Forest burning susceptibility mapping is a tool to mitigate wildfires, with several methods to develop them. This study aimed to compare the Analytic Hierarchy Process (AHP), Multiple Linear Regression (MLR), and Random Forest (RF) methods for mapping. Several variables were used to generate the maps. For MLR and RF methods, fire frequency between 1990 and 2010 was used as the response variable in the models. To validate the methods (AHP, MLR and RF), fire data between 2011 and 2018 were used in four stages. RF was the best method employed. Correct and incorrect values for this method were 74% and 26% and AUC 0.66. The sensitivity and specificity for the highest risk class were 31% and 96%. The low sensitivity values can be attributed to the randomness attributed to anthropic fire. The high specificity values point to a good separation of the higher risk class compared to the others.
Os primatas estão entre os grupos de mamíferos mais ameaçados no mundo, com mais da metade de suas espécies em risco de extinção, sendo o Callithrix aurita (sagui-da-serra-escuro ou macaco aurita) uma delas. A perda de habitat, fragmentação da floresta, competição e hibridação com outras espécies de saguis são as principais causas para seu atual estado de conservação. A compreensão da paisagem e a definição de corredores ecológicos são estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade. O trabalho teve como objetivo avaliar a estrutura da paisagem e realizar uma pré-seleção de fragmentos mais adequados para a reintrodução de Callithrix aurita no município de Viçosa – MG e definir corredores ecológicos entre estes fragmentos selecionados serem ambiente SIG. Foi realizada a classificação de uso e cobertura de solo (UCS) para o município pelo método de segmentação. A partir da UCS, foram calculadas 10 métricas de ecologia de paisagem para os fragmentos nativos, discriminando em três classes de tamanho: menor que 11 ha; entre 11 e 40 ha; e maior que 40 ha, conforme a área de vida dos auritas. Posteriormente, foram selecionados fragmentos florestais com uma distância maior de 3 km dos fragmentos com presença de híbridos, e área entre 11 e 40 ha. Em seguida, foram realizadas visitas a campo nos fragmentos selecionados a fim de se verificar a presença ou ausência de auritas ou híbridos a partir do método adaptado de transectos lineares combinados com playback. A área de estudo apresentou uma predominância de áreas de pastagem e florestas nativas. Os fragmentos de 11 a 40 hectares representaram 13,09% da área florestal, e somente 4,36% do número de fragmentos nativos. Além disso, apresentaram menores valores nas métricas de borda, e um valor intermediário na métrica de forma, se comparado às demais classes. Também apresentou uma área nuclear de 30,24% e uma distância média do vizinho mais próximo de 511,35 m, entretanto, se avaliada a fisionomia florestal como um todo, o índice reduziu para 52,96 metros. Foram selecionados quatro fragmentos, sendo encontrados saguis híbridos em três destes. e nenhum indivíduo de aurita. Para a definição dos corredores ecológicos, foram utilizadas as variáveis UCS, Áreas de Preservação Permanente (APP), Estradas e Declividade. Foram calculados os custos para cada uma das classes a partir do método Processo Analítico Hierárquico, para a definição do caminho de menor custo. Foi definida uma largura de 60 m para os corredores ecológicos. Os corredores ecológicos definidos apresentaram um comprimento de 2292,15 metros, e área de 13,95 hectares, com predominância de florestas nativas e pastagens. O estudo apresentou uma área fragmentada com poucos fragmentos mostrando-se adequados para a reintrodução de auritas, das considerando métricas de paisagem. Devido à proximidade dos fragmentos, a elaboração de corredores ecológicos interligando os mesmos se torna uma opção viável para auxiliar na dispersão dos indivíduos. Ademais, é importante ressaltar que a reintrodução de auritas está condicionada ao controle de híbridos na região, enquanto que para a implantação dos corredores é importante que haja uma recuperação da vegetação nativa e adaptação à paisagem local. Palavras-chave: Ecologia. Floresta Atlântica. Geoprocessamento. Primatas. Saguis.
This study aimed to assess the wild fire propagation risk to wildfires in the Itacolomi State Park, in Minas Gerais State, Brazil, using GIS and to compare the efficiency of the incident solar radiation over the aspect variable. The following variables were used: land cover/use (LCU), slope (SLP), slope curvature (CUR), aspect (ASP) and incident solar radiation (SOL). The weights of each variable were calculated from the ratio between the total area and the burned area of each class in order to generate the fire propagation risk maps. Fire data from 2016 to 2019 were used for validation. When the moderate risk class was considered susceptible, inadequate precision was observed for both methods (ASP and SOL). On the other hand, when the moderate class was considered non-susceptible to fire, the results presented moderate accuracy. Furthermore, the methods using SOL and ASP showed similar results. The results can guide fire mitigation actions on the park.
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