Eventos de chuvas intensas no Rio de Janeiro no período de Janeiro até Junho impactam a infraestrutura da cidade e a vida da população causando transtornos e perdas econômicas diversas. Após os desastres relacionados à chuvas de 2010 e 2011 foram iniciadas ações do Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca (PCEGT), no âmbito do Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais (PDMAP), que implantaram um sistema de reservatórios de grande porte em praças disponíveis pela região da Bacia do Canal do Mangue, próximos aos principais rios, no intuito de retardar vazões de pico e evitar alagamentos. Foram estudados o regime de chuvas e de maré na região nos últimos 10 anos que comprovaram que não houve variação significativa e nem conjunção de fatores que explicasse a ocorrência de inundações após a construção dos "piscinões". A falta de resultados significativos na região suscita uma reflexão sobre outros fatores que devem ser endereçados daqui para frente a fim de se obter o retorno esperado em termos de eficácia para compensar os vultosos investimentos já realizados.
Automação na drenagem urbana é um tema que soa como futurista, mas mostraremos neste revisão bibliográfica que já é um assunto abordado há décadas, com início na Europa, Estados Unidos e Ásia. Serão apresentados sistemas e métodos inovadores que atuam sobre soluções clássicas da engenharia melhorando o desempenho da drenagem urbana e reduzindo impactos das crescentes inundações urbanas. Mostraremos tanques de captação de águas de chuvas, reservatórios de controle de cheias, bueiros inteligentes, robôs autônomos para inspeção e desobstrução de tubulações e outros exemplos de soluções diretas para drenagem urbana e controle de inundações. Novos modelos de análise probabilística processam de imagens via satélite e dados de sensoriamento local refinam a previsão meteorológica e as estimativas de impactos de eventos climáticos extremos, levando à melhoria do planejamento contra desastres, de ações de pronta resposta e desenvolvimento de soluções integradas de longo prazo no planejamento urbano.
As primeiras construções no bairro do Recreio dos Bandeirantes não contavam com praticamente nenhuma infraestrutura urbana de arruamento, pavimentação, serviços de saúde ou redes de água e esgoto. Nos últimos anos, porém, foram realizadas obras para a implantação de infraestrutura, sendo a rede de esgoto uma das mais recentes e conflituosas. Este artigo visa apresentar características do processo de instalação dos serviços de esgotamento sanitário no bairro do Recreio dos Bandeirantes, e seus conflitos relacionados, envolvendo fatores globais e locais que atuam sobre o território. Tais características foram analisadas através de uma releitura do artigo - A dimensão territorial do esgotamento sanitário: o caso Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, Brasil, (MENDES, T. M. 2010) acrescida de uma pesquisa de campo, através da aplicação de questionários no ano de 2010, que foram aqui atualizados em uma nova atuação no ano de 2020. Além disso comenta-se o Plano de Saneamento Básico da região buscando analisar as medidas de saneamento adotadas na área.
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