Este trabalho tem por objetivo estudar o aproveitamento do pó de aciaria elétrica (PAE) na sinterização de minério de ferro visando a eliminação de zinco. Primeiramente, foi feita uma caracterização física e química do resíduo através de análises químicas, granulométricas, morfológicas e de difração de raios-X. O minério de ferro, principal componente do processo de sinterização, foi caracterizado através de análise química, granulométrica e de umidade. Em seguida, foram fabricadas micropelotas de 3,0 a 5,0mm de diâmetro compostas por 70% de PAE e 30% de moinha de coque, que foram classificadas por peneiramento e secas em esfufa. Depois de aglomerado, o resíduo foi incorporado na sinterização de minério de ferro em diferentes proporções, condições de processo e formas de adição (micropelotas, undersize da micropelotização com granulometria entre 1,0 e 2,0mm, ou mistura de PAE e coque em pó). A cada processo de sinterização foram retiradas amostras de sínter, os materiais foram analisados através de Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), macroscopia e análises químicas por espectrofotometria de absorção atômica para verificar o teor de zinco. Amostras de misturas não sinterizadas também foram submetidas a análises químicas para determinar a quantidade inicial de zinco, ou seja, verificar a quantidade de zinco contido na mistura antes do processo de sinterização. Mediante a comparação do teor de zinco das amostras não sinterizadas com os sínteres, foi possível determinar a eliminação de zinco nos ensaios realizados. Aproximadamente 92% de zinco foi eliminado (junto com os gases de saída) com a incorporação de 10% de micropelotas na mistura a sinterizar. Os resultados mostraram que a eliminação do metal no processo é proporcional à relação redutor/resíduo.
Resumo O valor do PREN da liga pode levar a uma previsão equivocada da resistência à corrosão por pite pois, caso haja um desbalanceamento das frações volumétricas da ferrita δ e da austenita, as composições químicas das fases poderão ser muito diferentes daquela da liga. Neste caso o PREN de uma das fases pode ficar abaixo do PREN da liga. Caracterizou-se três chapas de aços inoxidáveis duplex laminados com diferentes PRENs: UNS S32304 (Lean Duplex), UNS S31803 (Duplex) e UNS S32750 (Super Duplex). Várias técnicas complementares de análise microestrutural foram utilizadas, tais como de espectrometria de emissão ótica, microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura com EDS acoplado. Realizaram-se análises metalográficas quantitativas para a determinação das frações volumétricas de ferrita δ e da austenita e análises químicas semi-quantitativas das fases presentes utilizando-se um MEV com EDS acoplado.
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