Os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) integram uma categoria de medicamentos que podem ser dispensados sem exigência de prescrição: o usuário pode adquirir sem qualquer orientação de profissional da saúde por estarem ao seu alcance para obtenção por meio de autosserviço. O presente estudo quantitativo, com caráter descritivo e transversal, levantou dados referentes ao uso de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) por acadêmicos de Farmácia e Medicina do primeiro a quarto ano de uma universidade privada de ensino superior da cidade de São Paulo para analisar prevalência da automedicação e identificar o principal medicamento utilizado. O estudo foi realizado por meio de aplicação de um questionário estruturado de 12 questões de caráter obrigatório e uma questão de caráter facultativo. Foram entrevistados 257 acadêmicos de Farmácia e Medicina com a faixa etária predominante entre 18 e 22 anos 56,8% (n= 146), sendo o gênero feminino 84,8% (n= 218) preeminente. A prática da automedicação ocasionalmente se fez presente em 81,7% (n= 210), enquanto 16% (n= 41) relatou muita frequência, referindo-se a maior queixa como dores de cabeça 81,7% (n= 210) e a dipirona 58,4% (n= 150) apontada como a mais utilizada. Apenas 0,4% (n= 1) referiram a automedicação como “nunca efetivo”, justificando a razão dos Medicamentos Isentos de Prescrição serem tão difundido entre esses cursos e apontando a necessidade de maior conscientização desses estudantes da área da saúde, a fim de evitar que a prática desenfreada seja transmitida à população em geral.
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