Objetivo: Correlacionar o manejo diagnóstico terapêutico da Neurotoxoplasmose ao desfecho de morbimortalidade nos indivíduos portadores de Síndrome da Imunodeficiência Humana. Revisão bibliográfica: A toxoplasmose é uma doença provocada pelo Toxoplasma gondii, parasita intracelular semeado pelo Brasil, que pode se instalar e gerar infectividade ao Sistema Nervoso Central (SNC). Em razão da imunodeficiência marcante do dinamismo fisiopatológico do HIV, esses indivíduos são inoperantes no controle da expansão e diferenciação do patógeno possibilitando  reativação e menos frequentemente uma infecção aguda com repercussões no SNC como cefaleia, confusão mental, convulsões e alterações de força. Como pilar essencial do diagnóstico ancora-se a história clínica epidemiológica a Ressonância Magnética do Crânio com lesão hipo/isodensa com captação anelar do contraste e efeito de massa exercido. Considerações finais: Nessa perspectiva, com a maior facilidade de acesso à Terapia Antiretroviral atualmente é possível observar, ao longo dos anos, uma queda significativa da incidência de neurotoxoplasmose no Brasil. No entanto, a neurotoxoplasmose ainda é uma causa significativa de morbidade e mortalidade em pacientes imunossuprimidos, sendo importante reconhecer, conseguir diagnosticar e tratar tal patogenia de maneira efetiva, pois o intervalo de tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento é determinante na morbimortalidade.