O presente artigo apresenta os resultados obtidos a partir de um bloco de aulas de história, ministrado a alunos do 5° ano do ensino fundamental I, que teve como tema principal a discussão sobre as percepções que os estudantes têm acerca das comunidades indígenas brasileiras e a promoção da quebra de estereótipos através da consciência histórica. Adotou-se como fontes pinturas de Jean Baptist-Debret, datadas do século XIX, e fotografias do século XXI, que mostram o nativo em contato com tecnologias contemporâneas. As aulas demonstraram que a mentalidade popular ainda enxerga os povos indígenas através de olhares coloniais e custa a entender seu lugar na sociedade contemporânea.
Com do fim do tráfego negreiro intercontinental (1850), o Brasil deu um tímido, mas significativo, passo para o fim da escravidão, que foi sucedido por diversas outras medidas abolicionistas. Enquanto a escravidão se mostrava cada vez mais incerta, o elemento humano cada vez mais necessário. Curiosamente, na Europa sua população aumentava e causava crises de abastecimento e produção de gêneros alimentícios. Dessa relação, temos a perfeita combinação para o desenvolvimento de um fluxo migratório internacional. Diversas medidas foram tomadas visando atrair imigrantes, tanto pelo governo como por particulares, aqui destacamos a massiva campanha publicitária empreendida na Europa. Como ferramenta dessa campanha, temos os chamados guias para emigrantes: manuais que buscavam apresentar as vantagens de determinado local e convencer o possível migrante a estabelecer-se em suas terras. Neste artigo discutiremos, portanto, como a província do Paraná foi retratada em um desses guias, publicado em 1875, e distribuído pela Europa.
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