A úlcera de córnea consiste na lesão do tecido epitelial a córnea, o qual tem a função de proteger o olho contra o meio externo. A úlcera é uma das doenças oculares mais comuns nos pequenos animais e se não for tratada de forma adequada pode levar à perda de visão do animal. O tratamento atual para a úlcera pode ser realizado de forma clínica, com colírios, ou cirúrgico, utilizando enxertos ou o cobrimento da lesão com a pálpebra e conjuntiva. As células-tronco mesenquimais (CTM) produzem fatores parácrinos (citocinas e fatores de crescimento), que apresentam propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras, anti-fibroticas, e estimulam a multiplicação celular, tornando uma possível alternativa para o tratamento da úlcera de córnea. Nesse trabalho foi acompanhado um caso de úlcera de córnea profunda em um cão, fêmea SRD, que não respondeu ao tratamento clínico com colírios e não estava apta a realizar uma cirurgia. O animal foi encaminhado para a Bio Cell Terapia Celular, onde foi realizado a terapia com CTM com a aplicação de 4x106 de células derivadas de tecido adiposo, aplicadas por meio de instilação ocular e via subconjuntival. Após o tratamento, o animal apresentou melhora dos sinais clínicos e na cicatrização, sendo que essa foi completa após 14 dias do tratamento, com pouca formação de tecido cicatricial. Os fatores parácrinos da CTM possivelmente atuaram na estimulação da multiplicação celular e na inibição da inflamação crônica, impedindo a formação do tecido cicatricial. Foi concluído que no caso avaliado, o uso de CTM auxiliou na cicatrização da úlcera de córnea profunda.
A hipoplasia ou aplasia de medula óssea é uma enfermidade que afeta cães e gatos, caracterizada pela não produção suficiente de uma (anemia, trombocitopenia e leucopenia) ou todas (pancitopenia) as linhagens das células do sangue pela medula óssea. Essa enfermidade é causada por danos na medula óssea, prejudicando a produção das células sanguíneas. O prognóstico é desfavorável na maioria dos casos, com o tratamento sendo limitado a combater a sua causa, utilizando fatores de crescimento hematopoiético, tratamento de suporte (transfusões de sangue) e a terapia imunossupressora (anti-inflamatórios esteroidais). As células-tronco mesenquimais (CTM) atuam através da secreção dos seus fatores parácrinos (citocinas e fatores de crescimento) diminuindo a inflamação, a apoptose, estimulando a multiplicação celular, estimulando a angiogênese e regulação do sistema imune. O objetivo do trabalho foi avaliar a terapia celular com CTM halógenas em animais com hipoplasia de medula óssea. Para o presente estudo, foram selecionados 6 cães para serem submetidos ao tratamento para hipoplasia medular com CTM. Os animais selecionados apresentaram diagnostico de hipoplasia, não eram responsivos ao tratamento imunossupressor e não apresentavam outras comorbidades. Dentre os animais selecionados as causas da hipoplasia eram de origem: infecciosas, medicamentosa e imunomediada. O protocolo realizado foi de 3 aplicações de CTM endovenosa, através de fluidoterapia. Foram realizados o hemograma de todos os animais entre cada aplicação, que comprovou a resposta positiva da medula óssea ao tratamento com a elevação dos parâmetros hematológicos avaliados. Foi concluído que o tratamento com CTM auxiliou na recuperação da medula óssea em animais com hipoplasia medular.
A úlcera de córnea consiste na lesão do tecido epitelial a córnea, o qual tem a função de proteger o olho contra o meio externo. A úlcera é uma das doenças oculares mais comuns nos pequenos animais e se não for tratada de forma adequada pode levar à perda de visão do animal. O tratamento atual para a úlcera pode ser realizado de forma clínica, com colírios, ou cirúrgico, utilizando enxertos ou o cobrimento da lesão com a pálpebra e conjuntiva. As células-tronco mesenquimais (CTM) produzem fatores parácrinos (citocinas e fatores de crescimento), que apresentam propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras, anti-fibroticas, e estimulam a multiplicação celular, tornando uma possível alternativa para o tratamento da úlcera de córnea. Nesse trabalho foi acompanhado um caso de úlcera de córnea profunda em um cão, fêmea SRD, que não respondeu ao tratamento clínico com colírios e não estava apta a realizar uma cirurgia. O animal foi encaminhado para a Bio Cell Terapia Celular, onde foi realizado a terapia com CTM com a aplicação de 4x106 de células derivadas de tecido adiposo, aplicadas por meio de instilação ocular e via subconjuntival. Após o tratamento, o animal apresentou melhora dos sinais clínicos e na cicatrização, sendo que essa foi completa após 14 dias do tratamento, com pouca formação de tecido cicatricial. Os fatores parácrinos da CTM possivelmente atuaram na estimulação da multiplicação celular e na inibição da inflamação crônica, impedindo a formação do tecido cicatricial. Foi concluído que no caso avaliado, o uso de CTM auxiliou na cicatrização da úlcera de córnea profunda.
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