RESUMO Nos últimos anos, trabalhos de cunho historiográfico em torno de fontes e arquivos de arquitetura e urbanismo, assim como iniciativas institucionais e particulares ligadas a questões de preservação, vêm contribuindo para a consolidação de uma agenda coletiva em torno do valor histórico desses acervos no Brasil. Os debates giram em torno de seu papel no interior de instituições culturais, acadêmicas e profissionais, e de sua relevância para a formação, a memória e a prática em arquitetura e urbanismo. Nossa intenção aqui é justamente discutir o papel, a agência e as potencialidades desses acervos de arquitetura nas atividades de ensino e pesquisa na área. Inicialmente, apresentamos um quadro geral de alguns acervos de arquitetura no Brasil e suas relações institucionais e com experiências de ensino específicas. Em seguida, refletimos sobre usos pedagógicos recentes desses acervos, destacando algumas experiências didáticas nacionais e estrangeiras. Por fim, discutimos a importância dos acervos especializados para a pesquisa na área, seus significados, possibilidades e dilemas contemporâneos. Desse modo, pretendemos contribuir para a definição de estratégias ligadas à constituição, à preservação e ao uso de acervos de arquitetura e urbanismo no interior de instituições acadêmicas no país.
Este artigo buscará analisar as categorias Megaforma, de Kenneth Frampton, e Megaestrutura, de Reyner Banham, situando-as a partir da abordagem teórica de cada um desses historiadores da arquitetura. Entendemos como fundamental a leitura crítica e historicamente situada dessas categorias, tratando-as em relação a outros conceitos aos quais estas se referem, como as ideias de lugar e território , de modo a trazer a tona também os aspectos de dimensão política implicados em ambos os casos. A pertinência desses termos nas leituras historiográficas da arquitetura brasileira aparecerá também como importante objeto de reflexão.
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