O girassol é uma oleaginosa e seu cultivo está associado à produção de óleo comestível, biodiesel, ornamentação, ração para animais. A quantificação da variabilidade genética de girassol pode ser avaliada com base no seu rendimento, que é em função de diversas características morfológicas. Com isso, objetivou-se estimar a dissimilaridade fenotípica de genótipos de girassol através das características morfológicas. O trabalho foi conduzido na área experimental da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, em Cáceres-MT, com delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Avaliando as seguintes características: início do florescimento, maturação fisiológica, altura de plantas, curvatura do caule, tamanho do capítulo e peso de mil aquênios. A dissimilaridade fenotípica entre os noves genótipos foi avaliada com base na Distância Generalizada de Mahalanobis, e empregando ás análises de agrupamento de UPGMA e Tocher, Variáveis Canônicas e Importância Relativa dos Caracteres com uso do programa Genes. Constatou-se diferenças significativas pelo teste F a 1 % de probabilidade, para todas as características avaliadas demostrando a existência de dissimilaridade fenotípica para os genótipos com base nas seis características morfológicas. O genótipo AGUARÁ 06 apresentou a maior distância genética sendo o mais dissimilar, podendo ser usado para possíveis cruzamentos. As características início de florescimento e maturação fisiológica foram as mais contribuintes para a obtenção da dissimilaridade fenotípica.