Introdução: A prolactina (PRL) é um hormônio sintetizado e secretado pelas células lactotróficas da adeno-hipófise, tendo como principal função o estímulo à lactação. A hiperprolactinemia é definida como o excesso da produção de prolactina, sendo o distúrbio hormonal hipofisário mais frequentemente encontrado na prática médica. Metodologia: Consiste em uma revisão da literatura, de abordagem qualitativa e integrativa, acerca do manejo terapêutico da hiperprolactinemia. Os textos científicos foram selecionados na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na U. S. National Library of Medicine (PubMED), utilizando os descritores “hyperprolactinemia” e “treatment”. Resultados e discussão: O manejo terapêutico da hiperprolactinemia depende do estabelecimento da sua etiologia, que pode ser patológica, incluindo prolactinomas e hipotireoidismo primário; farmacológica, com o uso de antipsicóticos; ou fisiológica, por lesões da parede torácica, estresse ou amamentação. Em geral, o tratamento tem por objetivo a conservação ou a recuperação do funcionamento gonadal e a prevenção de efeitos secundários do aumento dos níveis de PRL, como a osteoporose. Conclusão: Com a revisão da literatura científica, percebe-se que a investigação da etiologia da hiperprolactinemia é fundamental para a decisão terapêutica. A abordagem clássica, realizada com os AD, especialmente a CAB, ainda é considerada primeira linha para o tratamento de prolactinomas, independentemente do tamanho. Outras opções medicamentosas abrangem a TRH, como o Tamoxifeno e o Clomifeno, que se mostraram opções benéficas para macroprolactinomas invasivos e resistentes; e restauração do eugonadismo, respectivamente.
Introdução: A acromegalia é uma síndrome manifestada pela hipersecreção de GH e do IGF-1, que possui consequências sobre o fechamento de cartilagens, alterações metabólicas, como a intolerância à glicose e alterações cardiovasculares a exemplo da hipertensão arterial. Na maioria dos casos, essa síndrome está ligada a somatotropinomas na Glândula Mestra e possui diagnóstico difícil, por ter início insidioso, geralmente notado após 5 anos do seu início. Tal condição afeta a qualidade e a duração média da vida de quem a possui. O diagnóstico laboratorial pode ser feito através da dosagem de GH e IGF-1 basais. Quanto à conduta, a terapia de primeira escolha é cirúrgica, porém, como todo procedimento, apresenta complicações. Assim, objetiva-se um melhor tratamento e conduta diferenciada, por meio do esclarecimento dessa conjuntura no que tange o período pós-operatório. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura na BVS, com a utilização dos descritores: “Acromegaly” AND “Postoperative Complications” de 2011 a 2021, sendo 16 artigos selecionados. Resultados e discussão: Dentre os achados, observa-se que a abordagem transesfenoidal endoscópica apresenta-se mais vantajosa em relação às demais. Além disso, as complicações pós operatórias foram classificadas em quatro categorias: Complicações ligadas ao procedimento cirúrgico, como infecções e hemorragias; complicações isquêmicas; complicações hormonais, como diabetes insipidus e complicações ligadas ao tumor de GH, como a Apneia obstrutiva do sono. Conclusão: É necessário um melhor manejo do paciente com acromegalia após a cirurgia, por esta possuir a particularidade relacionada aos distúrbios do sono, para que assim a conduta seja individualizada e aperfeiçoada.
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