O câncer de mama é a neoplasia maligna feminina mais incidente no Brasil, a qual tem como opção terapêutica a mastectomia. Assim como o diagnóstico, o tratamento da neoplasia desencadeia distúrbios físicos e emocionais nas pacientes, o que poderia ser minimizado pela reconstrução mamária, podendo ser feita com implante de próteses. O objetivo do estudo foi analisar a epidemiologia nacional nos últimos 10 anos das mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses. Para tal fez-se uma coleta de dados do DATASUS, de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, analisando número de internações, distribuição geográfica, número de óbitos, tempo médio de internação, caráter de atendimento, complexidade, valores total e médio de internação. No período analisado, houve 15.775 procedimentos, sendo eles liderados pela região Sudeste (9.698), enquanto a região Norte apresentou o menor número de internações (280). A maioria apresentou caráter eletivo (85,12%), todos foram considerados de média complexidade, sendo obtidos resultados de 3 óbitos. A média de permanência hospitalar nacional foi de 2,0 dias e os valores total e médio foram, respectivamente R$ 14.176.879,60 e R$ 898,69. Desta forma, conclui-se que a região Sudeste apresenta o maior número de procedimentos e gastos, o que pode ser explicado pela sua concentração de especialistas e recursos. Ademais, é de suma importância destacar como a reconstrução mamária melhora a qualidade de vida das pacientes e, apesar disso, não é amplamente realizada no território brasileiro. Palavras-chave: Mastectomia; Mamoplastia; Epidemiologia; Implantes de Mama.
A obstrução nasal é caracterizada como a sensação de impedimento da passagem de ar pelas narinas, podendo impactar de forma importante na qualidade de vida dos seus portadores. O desvio de septo nasal é uma etiologia muito comum, cuja avaliação clínica no âmbito da otorrinolaringologia não demanda complicações, facilitando o seu reconhecimento e diagnóstico. O objetivo desse presente estudo é analisar o perfil epidemiológico das cirurgias de septoplastia para correção de desvio de septo nas regiões do Brasil, durante um período de 5 anos. Foi realizada uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados disponíveis no banco de dados do DATASUS de janeiro de 2014 a janeiro de 2019, avaliando o número de internações, média de permanência e taxa de mortalidade do procedimento de septoplastia para correção de desvio de septo nasal. No Brasil, durante o período analisado ocorreram 24.459 internações para a realização de septoplastias. Em relação a taxa de mortalidade, temos apenas a região Sul com o percentual 0,02%. O mesmo ocorre com o número de óbitos, no qual apenas o Sul do país pontua, com 1 óbito notificado. O fato da septoplastia ser uma cirurgia de característica conservadora a torna um procedimento seguro para diversas faixas etárias, como podemos observar pelo alto número de procedimentos realizados em um intervalo de 5 anos. Temos que, então, buscar que a cirurgia de correção de desvio de septo continue sendo pouco agressiva, para manter a baixa taxa de morbidade.
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