Objetivo: analisar o desenvolvimento de competências individuais de enfermeiras líderes em sessões de peer coaching. Método: estudo qualitativo, descritivo e analítico, realizado em hospital universitário do Norte do Brasil. Participaram oito enfermeiras gerentes de unidades assistenciais e técnicas. Os dados foram coletados no decorrer e após as sessões de peer coaching, por meio de observação não participante, documentos e entrevista. Posteriormente, foram reunidos e analisados pela técnica de análise de conteúdo. Resultado: realizaram-se 25 sessões. A partir do estado atual, elegeram-se um estado desejado e a competência ou habilidade relacionada. Foram eleitas: resolução de conflitos, supervisão, organização, processo administrativo, delegação, liderança, trabalho em equipe, tomada de decisão, comunicação e educação permanente. As competências foram avaliadas com desenvolvimento ausente, parcial ou integral. Conclusão: os resultados sugerem que, independentemente de os dados objetivos e subjetivos poderem classificar o desenvolvimento de competências, o despertar da consciência, a conduta de responsabilização e o processo de reflexão da experiência são avanços individuais e, consequentemente, organizacionais. Ressalta-se que o desenvolvimento de competências e a implementação de mudanças são possíveis com coaching. O processo modificou a percepção das enfermeiras, motivou e foi positivo, mesmo em cenário adverso.
Objetivo: refletir sobre a meso e a microgestão do ensino de enfermagem para o desenvolvimento de atividades teórico-práticas e estágios supervisionados no contexto da pandemia de COVID-19. Métodos: trata-se de um artigo de cunho reflexivo, sobre o tema da gestão de ensino na enfermagem e suas adaptações frente às atividades teórico-práticas e estágios supervisionados durante a pandemia. Resultados: as adaptações e ações realizadas na meso e microgestão do ensino neste cenário foram cruciais para o âmbito da educação em enfermagem, considerando os principais aspectos modificados nesse contexto, sendo a criação de estruturas para o trabalho remoto, a utilização de atividades de pesquisa para contribuir na compreensão sobre a COVID-19, a pausa e os preparos a mais envolvidos nas atividades práticas. Para isso, os atores dessa gestão enfrentaram desafios como: insegurança ao retorno das atividades presenciais; necessidade de novas competências e habilidades; sobrecarga de serviço dos docentes; e exigência de autonomia dos discentes. Identificou-se que a pandemia afetou a aprendizagem prática dos discentes e deixou uma visão limitada sobre como se dará a condução das lacunas causadas por esse cenário. Conclusão: apesar dos esforços dos gestores até o momento, compreende-se que esse é um processo inacabado e de constante evolução.
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