Introdução: A Síndrome de Cimitarra é um conjunto de anomalias congênitas pulmonares, na qual há um retorno irregular parcial da drenagem venosa no pulmão direito para a veia cava inferior. Apresentação do caso: Paciente EES, de 1 ano de idade, sexo masculino, natural e procedente de Goiânia, Goiás, com quadro de alteração do padrão respiratório e baixo ganho de peso sendo solicitado radiografia de tórax, posteriormente investigado com tomografia de tórax que evidenciou sinais de hipertensão pulmonar sendo diagnosticado com síndrome de cimitarra.Discussão: O tratamento da doença dependerá do estado hemodinâmico do paciente. Portadores da síndrome assintomáticos e com desvio de sangue para veia cava inferior de pequena quantidade não necessitarão de correção cirúrgica. Entretanto, pacientes com desvio intenso e/ou hipertensão pulmonar necessitará de intervenção para redirecionar a veia pulmonar anômala da veia cava inferior para a aurícula esquerda do coração, podendo incluir reparação do retorno venoso anômalo, pneumonectomia direita e ligação das artérias colaterais. Conclusão: Diante desse contexto, conclui-se que a Síndrome de Cimitarra é uma doença rara, de baixa incidência, porém que deve ser analisada de forma precisa.
Bruna Policena Oliveira RESUMO INTRODUÇÃO: Os tumores de células germinativas não seminomatoso (NSGCT) são compostos de qualquer combinação de células germinativas não seminomatosas que incluem carcinoma embrionário, tumor de saco vitelino, carcinoma coriônico e teratoma. É o câncer testicular com maior chance de metástase que afetam os ossos, o sistema nervoso central, fígado e pulmões. A hereditariedade é o maior fator de risco para câncer testicular com risco relativo de 6 a 10 vezes maior em parentes de primeiro grau de homens com doenças malignas de células germinativas. Ao exame de ultrassonografia, os NSGCT apresentam aspecto mais heterogêneo e ao exame de ressonância magnética ponderadas em T2 manifestam calcificações ou áreas císticas. Seu tratamento e prognóstico depende da manifestação biológica de cada tumor, local primário do tumor, presença de metástase e marcadores tumorais. RELATO DE CASO: Homem, 32 anos, apresentou aumento do volume testicular e região inguinal esquerda cerca de 4 meses. A ultrassonografia testicular evidenciou lesão sólido-cística de 8,1 x 5,9 x 6,7 cm. Ressonância de abdome identificou linfonodomegalias retroperitoneais periaórticas e inguinal esquerda. DISCUSSÃO: Os NSGCT são doenças raras com prevalência global de 1 a 2%, sendo mais comuns em jovens de 15 a 35 anos. A origem do tumor está intimamente ligada com o desenvolvimento inadequado de células germinativas. Seus subtipos de NSGTC são: carcinoma embrionário -o mais frequente, incidindo entre os 20 e 30 anos, mais agressivo; o tumor de saco vitelínico -pouco frequente como tumor testicular e mais frequente como forma extra-gonadal, o mais comum em crianças de até 3 anos; o coriocarcinoma -variante mais agressiva, que tende a evoluir rapidamente com metástases linfáticas e sanguíneas, geralmente são tumores pequenos que não geram aumento testicular; e o teratoma, que são tumores complexos, apresentando elementos bem diferenciados como cartilagem, epitélio glandular, tecido neural, de natureza benigna, porém podem crescer, obstruir e invadir estruturas adjacentes. CONCLUSÃO: Poucas pessoas na medicina, pacientes ou profissionais de saúde, estão alertas e aptas para identificar NSGCT devido sua baixa prevalência e por se manifestarem como massa unilateral, assintomática, indolor, dura, de crescimento lento, associada ao aumento testicular. Sendo assim, o diagnóstico precoce e o tratamento tornam-se prejudicados, contribuindo para os desfecho mais graves e incuráveis.
Objectives: To quantify the number of bilateral screening mammographys performed for the first time in women over 40 years of age in Brazil, based on the variables educational status, previous clinical examination and age group. Methods: Ecological study, population-based and cross-sectional design. Considered the total number of bilateral screening mammographys performed in women over 40 years of age for the first time between 2009 and 2015. The data were collected from the Breast Cancer Information System (SISMAMA/SUS). Initially, descriptive statistics were performed and then the data were analyzed by ratio scale and relative frequency. Results: A total of 1,157,533 screening mammographys were performed during the quoted period, and in the years 2013 and 2014, there was a consecutive decrease of 37.7% and 51.6%, respectively, in the total number of examinations. Regarding the educational status of the women who took the exam for the first time, 54.6% had incomplete elementary education, and 9.44% were illiterate. Of these, 43.6% and 53.7%, respectively, had not had previous clinical examination of the breasts. Moreover, the analysis by age group shows that 26.5% of those who did not complete elementary school were between 40 and 44 years of age, and 16% of those with no schooling were 50 to 54 years old. Conclusion: This study verified that the decrease in the number of bilateral screening mammographys in the years 2013 and 2014 may be linked to the approval of Administrative Rule number 1.253/2013, which restricts the examination to women between 50 and 69 years of age. The low level of educational status, in turn, influenced in less demand of both the clinical examination and the screening test for cancer. The age group, however, differed from the Ministry of Health standard, which shows that women newly inserted into the risk group for screening tend to carry out preventive measures more frequently. Therefore, less restricted access to mammography is necessary, as well as health promotion measures that encourage lower-educated middle-aged women to take preventive measures with their health. In this way, it will be possible to identify breast lesions in the initial stages, to treat them and, consequently, to reduce the sequels generated by breast cancer.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.