Este livro reúne um conjunto de investigações empíricas, pesquisas acadêmico-científicas, relatos de experiências e práticas pedagógicas desenvolvidas por líderes de pesquisa em educação e áreas afins e por educadores da rede pública e privada de ensino acerca do ‘ser/constituir-se professor’, consistindo em uma valiosa fonte bibliográfica para a realização de novas pesquisas no campo da educação.
Modern societies have been through deep and fast changes in very different fields. Such changes are due to this so called Third Scientific Technological Revolution, which accelerates the production and dissemination of new knowledge. It is within this context that Education has to find ways to contribute and transform reality as a whole, providing citizens with alternatives that can indicate how to promote changes in reality. Having in mind what was exposed, this article aims at analyzing these ways of transformation, pointing out new opportunities of konwledge production, which can construct a meaningful process of education.
O presente artigo tem como referência a memória de dois professores universitários, preocupados com os modos de pensar e fazer o Estágio Supervisionado, nos cursos de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo e Pedagogia na Universidade Federal de Uberlândia. Trata-se, pois, de experiências vivenciadas na Prática de Ensino e implementadas como alternativa para superar a visão mecânica e acrítica encontrada na grande maioria dos "futuros professores" acerca do Estágio Supervisionado.Ao iniciar suas atividades como professor supervisor de Estágio no Curso de Licenciatura em Geografia, o professor da Universidade Federal do Espírito Santo elaborou e aplicou um questionário-diagnóstico. O objetivo foi mapear a visão dos "futuros professores" acerca da disciplina, suas perspectivas, seus limites e possibilidades. A tabulação dos dados desvelou que a grande maioria dos estudantes concebe a atividade docente apenas como o momento da prática em sala de aula. Como consequência, concebe também o Estágio Supervisionado como disciplina que deveria propiciar a eles a inserção no espaço da sala de aula, preferencialmente de alguma escola pública do ensino fundamental e/ou médio para ministrar algumas aulas e, assim, cumprirem com uma mera formalidade burocrática.Essa crença sobre o papel e o lugar do Estágio também foi observada nas percepções das alunas do curso de Pedagogia, conforme vivencias da professora da Universidade Federal de Uberlândia. Neste contexto de insatisfação com as concepções dos "futuros professores", os dois docentes, em um trabalho integrado, buscaram auxílio teórico para analisar e propor a superação desta problemática.Segundo Pimenta e Lima (2004), o Estágio Supervisionado pode e deve se constituir em "campo de conhecimento que se produz na interação entre cursos de formação e o campo social no qual se desenvolvem as práticas educativas" (p.29). Esse campo social pode se materializar nas escolas de ensino fundamental e médio, envolvendo seus sujeitos (docentes, discentes, gestores, especialistas, etc.) e relações que ali se estabelecem e que compõem o seu cotidiano.Para as autoras, é possível categorizar o Estágio Supervisionado em três grupos. Um grupo concebe o Estágio como prática de imitação de modelos, onde os alunos estagiários observam e imitam. Outro grupo concebe o Estágio como prática de instrumentalização técnica. Nesse sentido, o papel do professor é entendido a partir da perspectiva do paradigma de formação conservador, da racionalidade técnico-científica, reduzindo a atividade docente à mera técnica. O professor é considerado, então, como uma máquina executora de tarefas pré-estabelecidas. Portanto, nessa visão, o importante seria instrumentalizar os "futuros professores" com técnicas de ensino, concebendo-o como mero reprodutor mecânico e acrítico de tais técnicas.Existe ainda um terceiro grupo, no qual acreditamos e buscamos fazer parte, que entende o Estágio como momento de superação da separação entre teoria e prática, entendendo-o como pesquisa e a pesquisa...
O presente artigo é parte integrante do nosso projeto de pesquisa intitulado “Memórias do Estágio Supervisionado Curricular nas Licenciaturas em Ciências Humanas da UFES: O Instituinte e o Instituído”, que tem sua gênese em nossa própria forma(atua)ação docente. Objetivamos nesse artigo fazer um resgate histórico da institucionalização dos cursos de formação docente no Espírito Santo, abordando desde a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras até os dias atuais. E, ainda, envolver e entrelaçar, nessa tessitura, os fios da legislação educacional brasileira, no que tange à formação docente, especificamente à Prática de Ensino e ao Estágio Supervisionado Curricular. Nosso intuito será o de destacar rupturas, permanências e desafios postos pelos “instituintes” na formação de professores da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
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