OBJECTIVE:To analyze time trends in the duration of exclusive breastfeeding and associated protection factors.
METHODS:Prevalances for total breastfeeding and exclusive breastfeeding in a population of four-month-old infants were analyzed. Data were obtained from population surveys carried out in 1991, 1997, and 2006, with 935, 2081, and 1568 infants respectively. The data were retrieved from interviews answered by parents or guardians. The prevalences were analyzed by Poisson regression in regard to: environmental, behavioral and socioeconomic conditions, maternal variables, and biological factors of infant.
RESULTS:The median duration of total breastfeeding rose from 89 days (1991) to 106 days (1997), and fi nally to 183 days (2006). The median duration of exclusive breastfeeding remained around 30 days between 1997 and 2006. In the multivariate analysis, from the ten variables studied, only maternal schooling and age, address, and female gender of infant were maintained in the fi nal explanatory model.
CONCLUSIONS:Despite the significant increase in terms of total breastfeeding duration, the same did not occur with the duration of exclusive breastfeeding.
As fontes bibliográficas pesquisadas para esta revisão foram artigos publicados em revistas científicas indexadas, livros, documentos da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e relatórios estaduais e nacionais relacionados à prevalência e medidas de promoção do aleitamento materno. Foi utilizada a base de dados PubMed abrangendo o período de 1952 a 2008. Outros artigos foram identificados em decorrência de citações bibliográficas nas fontes de informações previamente consultadas. Esta pesquisa abrangeu os aspectos históricos relacionados ao aleitamento materno, as evidências científicas de efeitos a curto e longo prazos, fatores associados, modalidades, duração e prevalência do aleitamento materno. Concluiu-se que, apesar da importância amplamente reconhecida dessa prática para mãe, filho, família, comunidade e Estado, e de todas as ações realizadas para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, os resultados demonstraram que o cumprimento das metas e recomendações internacionais ainda denotam situações insatisfatórias.
A amamentação é uma estratégia importante de sobrevivência infantil. Assim, vêm sendo desenvolvidas estratégias de sensibilização, especialmente direcionadas aos profissionais de saúde. O estudo objetivou identificar a frequência e o período de aleitamento materno exclusivo entre profissionais de um Programa Saúde da Família da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. Trata-se de um estudo transversal descritivo, envolvendo 37 mulheres, mães de crianças <5 anos, funcionárias do Programa Saúde da Família, do Distrito Sanitário IV do Recife, entre setembro e novembro de 2006. De 37 profissionais, duas foram excluídas por recusa, resultando em 35 efetivamente entrevistadas. A mediana do aleitamento materno exclusivo foi de quatro meses. Comparando-se as profissionais que amamentaram exclusivamente ou não, foi encontrado que as mulheres que amamentaram exclusivamente por > 4 meses não tiveram dificuldades para amamentar (p=0,027). Foi encontrada uma tendência à significância quanto ao uso de chupeta em crianças no grupo de mulheres que não amamentaram exclusivamente (p=0,051). Conclui-se que as dificuldades encontradas na amamentação entre as profissionais de Programa Saúde da Família estudadas e o uso de chupeta por seus filhos merecem destaque, por se tratar de um grupo que serve de modelo para a população.
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