Objetivos: identificar a prevalência do aleitamento materno na primeira hora de vida, os fatores associados e as razões para sua não ocorrência em um Hospital Amigo da Criança. Métodos: estudo transversal com 562 mães e recém-nascidos. Os dados foram obtidos entre outubro a novembro de 2011 mediante formulários de entrevista e consulta a prontuários. Modelo de Poisson foi ajustado para analisar a prevalência do aleitamento materno na primeira hora de vida em função das variáveis de exposição. Resultados: a prevalência do aleitamento materno na primeira hora de vida foi de 31%. Apenas o parto normal permaneceu no modelo final, apresentando razão de prevalência de 27% a mais em relação ao parto cesáreo (p=0,020). As razões para que 388 crianças não tenham sido amamentadas na primeira hora de vida foram classificadas em: problemas de saúde da criança (328, 84,5%), da mãe (241, 62,1%) e atraso no resultado do teste rápido anti-HIV (199, 51,2%), 11 (2,8%) não apresentaram nenhuma justificativa. Conclusões: os resultados relatados ainda estão bem abaixo das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que em grande parte pode ser atribuído às condições próprias de um hospital de nível terciário, cuja demanda é constituída predominantemente por casos de pacientes de médio e elevado risco obstétrico.
The study shows that mobilization of the public sector and stimulus to research is still needed for the success of EBF and for mother and child health.
The prevalence rates of exclusive breastfeeding at 6 months were well above the results obtained by other Brazilian authors. Home visit and maternal age prevailed as protective factors, while pacifier use was shown to be a discouraging practice.
Objective: To describe the course of migraine without aura and migraine with aura during pregnancy and factors that could influence its course, among migraine sufferers before pregnancy. Method: A cross sectional study undertaken at the IMIP, Brazil. Out of 686 consecutively assisted women, at the first postnatal week, 266 were identified as migraine sufferers before pregnancy. Results: There was migraine remission in 35.4%, 76.8% and 79.3% among migraine without aura sufferers and 20.7%, 58.6% and 65.5% among those with migraine with aura, respectively in the first, second and third trimesters. Statistically significant difference was found when the first trimester was compared with the second and third trimesters. The factors associated with the presence of migraine during pregnancy were: multiparity, menstrually related migraine without aura prior to pregnancy and illness during pregnancy. Conclusion: The study contributed to elucidate the course of migraine during pregnancy in migraine sufferers prior to pregnancy. Key words: migraine without aura, migraine with aura, pregnancy.Comportamento da enxaqueca durante a gestação em mulheres portadoras de enxaqueca pré-gestacional RESUMO Objetivo: Descrever o comportamento da enxaqueca com e sem aura durante a gestação e fatores que possam influenciar o seu curso, em mulheres com enxaqueca antes da gestação. Método: Estudo transversal realizado no IMIP, Brasil. De 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca antes da gestação. Resultados: Houve desaparecimento das crises de enxaqueca, tanto na enxaqueca sem aura em 35,4%, 76,8% e 79,3%, como na enxaqueca com aura em 20,7%, 58,6% e 65,5%, respectivamente no primeiro, segundo e terceiro trimestres de gestação, com diferença estatisticamente significante quando se comparou o primeiro, com o segundo e terceiro trimestres. Os fatores associados à presença de crises de enxaqueca foram: multiparidade, enxaqueca sem aura relacionada à menstruação antes de gestação e doença durante a gestação. Conclusão: O estudo contribuiu para elucidar o comportamento da enxaqueca durante a gestação em mulheres com enxaqueca antes da gestação. Palavras-chave: enxaqueca sem aura, enxaqueca com aura, gravidez.
Migraine, mainly without aura, is influenced by cyclical hormones changes that occur during the women's reproductive life [1][2][3][4] . It is predominantly during the menstrual period that attacks occur and, in some cases, exclusively 5 . The most accepted hypothesis for the physiopathology of attacks during menstruation lies in the sharp decrease of estrogens durestrogens dur-during the premenstrual period 1,5,6 . However, the majority of the pregnant women that are migraine sufferers before pregnancy show migraine improvement or even disappearance during pregnancy 7,8 . Absence of cyclical hormonal fluctuations during pregnancy, mainly estrogens that rise during this period, is pointed as one of the most important causes of such behavior 4,8 . AbsTRACT Objectives: To observe postpartum migraine recurrence among migraine sufferers before pregnancy, its classifications and associated factors and to compare women, who were exclusively breastfeeding, with those that used other forms of infant feeding. Methods: Out of 686 consecutively assisted women, at the first postnatal week, 266 were identified as migraine sufferers before pregnancy. Among those, one in five that were exclusively breastfeeding (53) and all the ones consecutively using others forms of infant feeding (40) were interviewed at the first and forth postpartum weeks. Results: After multivariable analysis, exclusive breastfeeding, no breastfeeding problems, and low income were associated with decrease in migraine recurrence at the first postpartum week. At the fourth week, exclusive breastfeeding continued to be a protective factor. Conclusions: A decrease in postpartum migraine recurrence seems to be another advantage of exclusive breastfeeding.Key words: migraine without aura, migraine with aura, breast feeding, postpartum period. REsumoObjetivos: Observar a recorrência de enxaqueca no período pós-parto em mulheres com enxaqueca antes da gestação, suas classificações e fatores associados e comparar mulheres que apenas amamentavam com aquelas que alimentavam seus filhos de outro modo. Métodos: De 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca antes da gestação. Destas, uma em cada cinco que se encontravam amamentando exclusivamente (53) e aquelas que usavam outras modalidades de alimentação (40) foram entrevistadas na primeira e quarta semanas pós-parto. Resultados: Após análise multivariada, observou-se que praticar aleitamento materno exclusivo, não ter problemas relacionados à amamentação e ter baixa renda estavam associados à diminuição da recorrência da enxaqueca na primeira semana pós-parto. Na quarta semana, a prática do aleitamento materno exclusivo continuou sendo fator protetor em relação à enxaqueca. Conclusões: A diminuição da recorrência da enxaqueca pós-parto parece ser uma vantagem adicional do aleitamento materno exclusivo.Palavras-Chave: enxaqueca sem aura, enxaqueca com aura, aleitamento materno, período pós-parto.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.