A Mata Atlântica é um dos hotspots de biodiversidade brasileiros e sofre massiva fragmentação, e até mesmo as florestas presentes em parques urbanos têm sido ameaçadas por ações antrópicas. O Parque do Ingá é um fragmento urbano de mata nativa, principal atração turística verde de Maringá e desempenha função educacional. O local abriga uma lagoa artificial, projetada para fins econômicos e recreativos, representando um ecossistema para os fungos aquáticos. Os fungos são vitais para a decomposição da matéria orgânica nos corpos hídricos, além de bioindicadores. A decomposição é um serviço ecossistêmico responsável pela ciclagem de nutrientes estabelecendo uma relação entre a vegetação ripária e a biota aquática. O trabalho teve como objetivo investigar a diversidade e a estrutura da micobiota local nos períodos de chuvas e seca. Amostras de fungos aquáticos foram coletadas nas margens do corpo central da lagoa e em suas áreas de conexão. Para a análise dos dados foram utilizados índices de diversidade biológica. Foram identificados 9 táxons nas amostras obtidas, sendo que no período de seca foi encontrada uma maior diversidade, enquanto na época de chuvas uma maior abundância. O valor de Shannon-Wiener foi 0,9 e o índice de dominância (Simpson) de Anguillospora longissima foi 0,4. Ante os índices, dados limnológicos e a relevância do parque, concluiu-se que são necessárias medidas urgentes para a restauração do ambiente, entre elas sugere-se medidas de manejo, monitoramento e conservação a serem incluídas na revisão do plano de manejo do parque.
Small rivers, henceforth streams, depend on organic matter (nutrients and energy) from riparian vegetation. The quality of such allochthonous debris is determinant for the transformation of organic matter compounds, where the bacterial community has a crucial role in the final decomposition of the substrate. During bacterial colonization, debris with higher concentration of nutrients (more palatable) is prioritized, which accelerates the process. This study investigated the effects of leaf palatability of two native trees on bacterial colonization (abundance) over time, through a laboratory experiment that lasted 60 days. Values of C, N, P, C:N, C:P, polyphenols, tannins, lignin, lignin:N and leaf toughness of both species were compared. Bacterial abundance was higher in species with higher nitrogen values, although they had higher leaf toughness and more polyphenols, which differs from studies indicating that high leaf toughness represents low nutritional quality. The colonization time did not influence bacterial abundance. Therefore, processes degrading riparian vegetation and reducing nutritional quality can affect local decomposition, decreasing bacterial abundance.
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