Este estudo objetivou analisar indicadores de saúde e nutrição em crianças menores de 2 anos de idade assistidas na atenção básica de Governador Valadares - Minas Gerais, para subsidiar a implantação da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB). Para o levantamento dos indicadores, utilizou-se o SISVAN–Web, de domínio público. A prática do aleitamento materno e da alimentação complementar de 301 crianças com menos de 6 meses de idade, e de 1.064 crianças entre 6 e 24 meses foram analisadas a partir dos dados do formulário de marcadores de consumo alimentar do SISVAN. Para o estado nutricional, analisaram-se 4.450 crianças menores de 2 anos, segundo o protocolo de avaliação antropométrica do SISVAN. A prática do aleitamento materno exclusivo correspondeu a um terço das crianças de 0-6 meses. A introdução de alimentos ocorreu entre 6-8 meses em um quinto das crianças. Nas crianças com idade de 6 a 24 meses, o aleitamento materno continuado foi de 54% e o consumo de alimentos ricos em ferro foi 21%; bebidas adoçadas foi 41%; de biscoito recheado e doces, 35%; de macarrão instantâneo e salgadinhos de pacote, 34%. A maioria das crianças menores de 2 anos se encontravam eutróficas, contudo, o risco de sobrepeso foi verificado em um terço delas, e a altura muito baixa em aproximadamente um quinto delas. Conclui-se que o cenário atual subsidia esforços para a implantação da EAAB no município, uma vez que foram encontrados valores insatisfatórios e preocupantes de prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses e de aleitamento continuado entre 6-24 meses.DOI: 10.12957/demetra.2019.43464
Objetivo. Caracterizar o perfil, formação e a atuação dos profissionais integrantes das equipes dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), do munícipio de Governador Valadares - Minas Gerais e investigar o conhecimento desses profissionais sobre o programa e suas diretrizes.Métodos. Tratou-se de um estudo descritivo, realizado por meio da aplicação de um questionário estruturado, preenchido por 82,9% dos integrantes do programa.Resultados. A maioria teve formação em universidades/faculdades privadas (94,1%), não realizaram nenhuma atividade prática curricular em Saúde Pública, exceto o estágio curricular obrigatório. O ingresso no programa ocorreu principalmente pela análise de currículo (47,1%). Verificou-se também mesmo percentual de profissionais sem experiência profissional em Saúde Pública prévia ao ingresso no programa. As diretrizes do NASF-AB mais citadas pelos profissionais foram as relacionadas à Promoção a Saúde (82,4%) e à Interdisciplinaridade (73,5%) e as menos referidas foram a Educação Permanente em Saúde (14,7%) e a Participação Social (17,6%). Metade dos profissionais relataram, uma boa integração entre as equipes do NASF-AB e as da Estratégia de Saúde da Família. Em relação ao planejamento em saúde em cada território foi identificada reduzida utilização de instrumentos para o planejamento (53%) e incipiente participação popular nas decisões de saúde e planejamento para o território (44%).Conclusões. Os achados desse estudo demonstram uma lacuna na formação de profissionais em saúde coletiva na graduação e em serviço para atuação no NASF-AB, o que aponta para a necessidade de aperfeiçoamento da formação em saúde e maior investimento nas ações de Educação Permanente.
Concomitantemente à crescente popularidade do Mountain Bike (MTB), houve aumento correspondente de lesões e dores musculoesqueléticas relacionadas à modalidade. Este estudo avaliou os fatores associados à presença de lesões e dores e/ou dormência musculoesquelética (DORMs) em praticantes de MTB. O estudo foi do tipo descritivo e utilizou o questionário Nórdico Musculoesquelético para quantificar as lesões e as DORMs. Foi aplicado o teste de Qui-quadrado, ou teste exato de Fisher, para comparar proporções, e realizada regressão logística binária multivariada para verificar os previsores de lesões e DORMs. Dos 243 participantes avaliados (199 – 81,9% homens), 28 (11,52%) relataram lesões (6 – 13,64% mulheres e 22 – 11,06% homens) e 175 (72,02%) DORMs (33 – 75% mulheres e 142 – 71,36% homens). Os locais mais indicados de DORMs foram as regiões de punhos/mãos (115 – 47,33%), joelhos (44 – 18,11%) e lombar (43 – 17,70%). De acordo com a regressão logística o sobrepeso/obesidade foi preditivo para a presença de DORMs (OR=1,974, IC 95% = 1,105 – 3,526). Os dados analisados mostram que a presença de DORMs é maior do que lesões e o sobrepeso/obesidade está associado com as DORMs, indicando que este fator deve ser considerado no planejamento das atividades para evitar lesões relacionadas ao MTB.
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