Objetivo: analisar a resposta aguda das variáveis cardiorrespiratórias entre o exercício respiratório realizado por número de repetições e por tempo em sujeitos com Distúrbios Respiratórios Obstrutivos (DRO). Método: estudo uni-cego e cruzado com 31 sujeitos – VEF1/CVF inferior a 0,70 do previsto. Foram mensurados: dispneia, pressão arterial sistêmica (PA), pressão inspiratória máxima (PImáx), capacidade vital lenta (CVL), frequência de pulso (FP) e respiratória (FR), e índice de amplitude (IA) toracoabdominal. Como Eexp, foi realizada a oscilação oral e alta frequência (OOAF) com shaker®. Resultados: no EexpT, houve redução da FP e PAS, e aumento no volume minuto (VM). Já no EexpR, foram observados redução na PAS e aumento na PImáx. No EexpT, a variação foi maior no VM (1,78±2,77 L?min), PEmáx [-20,00(-36,00-0,00)]. No EexpR, a maior variação foi na PImáx (11,61±21,84). Conclusão: o Eexp no DRO promove repercussões cardiorrespiratórias, sendo que a execução por tempo ocasiona maiores mudanças no número de variáveis e, principalmente, na variação do VM, pressão inspiratória e expiratória máxima.
Contextualização: o exercício muscular inspiratório com carga linear (EI) vem sendo amplamente inserido no tratamento fisioterápico respiratório para diversas anormalidades e situações clínicas respiratórias. Entretanto, é possível notar que há diferentes protocolos de prescrição referente à forma de execução, por tempo ou repetição. Objetivo: revisar sobre as formas de execução do EI nas diferentes condições de saúde e analisar as respostas das variáveis estudadas. Método: três revisores buscaram ensaios clínicos controlados e randomizados nas bases de dados PubMed, SciELO (Scientific Eletronic Library), PEDro, Scopus, Cochrane e Bireme, avaliando também sua qualidade metodológica (escala de PEDro). Resultados: foram encontrados 340 artigos e, após verificar os critérios de elegibilidade, foram incluídas 17 pesquisas que avaliaram o efeito do EI. Não houve singularidade nas variáveis estudadas. Nos estudos analisados, havia protocolos de EI realizado por tempo ou repetição: sendo, em média, 15 minutos ou 3 a 5 séries de 10 respirações respectivamente. Os desfechos mais evidentes foram aumento na pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx), aumento na capacidade funcional e redução na sensação de dispneia. Conclusão: para a execução do EI, há variedade de dispositivos; e as prescrições são por tempo ou número de repetições, com predomínio à repetição. Os desfechos são significativos e relevantes à prática clínica, porém, não foram identificados, até o presente momento, estudos que têm avaliado designadamente os efeitos nas formas de execução do EI.
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